Quem é o assaltante de banco mais perigoso do país morto em tiroteio
Durante a ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), outros bandidos também foram baleados e não resistiram
atualizado
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Um dos maiores assaltantes a banco do país foi morto em confronto com a polícia na manhã dessa segunda-feira (20/1). Trata-se de Antônio Edilson Pessoa Galdino (foto em destaque). O fato ocorreu na zona rural de Confresa (MT), a 1.160 km de Cuiabá.
Durante a ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), outros bandidos também foram baleados e não resistiram.
São eles: Frederico Bandeira Alencar, procurado por homicídio, e Marcos Deley Soares Pereira, que também tinha mandado de prisão por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Deley era considerado um dos maiores traficantes de maconha do país.
Conhecido por sua longa ficha criminal, Antônio Edilson Pessoa Galdino já era um dos principais nomes das forças de segurança em estados como Bahia, Paraíba, Minas Gerais e Pará.
Antônio Edilson, descrito como o líder e financiador de um grupo criminoso altamente organizado, estava na companhia de dois comparsas no momento em que foi localizado. Após tentar fugir, o grupo enfrentou as forças policiais, resultando em uma troca de tiros que culminou na morte dos três suspeitos. Apesar de terem sido levados ao hospital municipal, não resistiram aos ferimentos.
Ação conjunta
A operação, que mobilizou diversas forças de segurança, como Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e polícias militares de vários estados (PMTO, PMBA, PMPA, PMMG, PMMT), teve como foco o desmantelamento da organização criminosa. Durante a ação, foram apreendidos três armas de fogo, aproximadamente R$ 320 mil escondidos na caminhonete do grupo, oito celulares, um drone e documentos que indicavam a compra de propriedades rurais e maquinários agrícolas, evidenciando esquema de lavagem de dinheiro.
O principal alvo, que também era empresário, financiava atividades ilícitas por meio de empresas de fachada e era um dos maiores produtores de maconha na Bahia. Ele já havia sido preso anteriormente, em 2008, na Paraíba, e em 2017, em Sergipe, mas continuava operando com novos esquemas criminosos.
Operação Kalypto
A morte de Antônio Edilson é mais um desdobramento da Operação Kalypto, iniciada no ano ado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Na primeira fase da operação, foram cumpridos 11 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão nos estados de MG, GO, BA, SE e ES. O foco inicial estava em desmantelar esquema criminoso que incluía assaltos a bancos, tráfico de drogas, homicídios e extorsões.
Posteriormente, a Operação Cannabis Gourmet revelou o envolvimento do grupo em uma das maiores produções de maconha da Bahia. Cerca de 53 mil pés da droga foram erradicados e 15 toneladas acabaram destruídas em propriedades rurais utilizadas pelo grupo criminoso na região de Irecê (BA). Sete pessoas foram presas em flagrante nessa etapa.