Vereador é preso após “dar o dedo” para policiais militares
O caso ocorreu enquanto os policiais abasteciam a viatura em um posto de combustíveis. O vereador estava com amigos em um carro de app
atualizado
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O médico e vereador Miguel Angel Claros Paz Junior (Cidadania), que exerce mandato em Várzea Grande, foi detido na noite de domingo (27/4) em Cuiabá, acusado de desacato e ameaça contra policiais militares. O parlamentar fez um gesto obsceno em direção a uma viatura e, ao ser abordado, resistiu, ofendeu os militares e teria feito ameaças.
O caso ocorreu enquanto os policiais abasteciam a viatura em um posto de combustíveis. Miguel teria ado pelo local como ageiro de um carro por aplicativo e, de dentro do veículo, apontado o dedo do meio para a equipe. A atitude levou os policiais a acompanharem o carro e realizarem a abordagem.
Dentro do veículo estavam quatro ageiros e o motorista. Entre eles, o vereador, que segundo a PM, apresentava sinais de embriaguez. Ainda conforme a corporação, Miguel resistiu à abordagem, ou a ofender os agentes verbalmente e foi contido com uso de spray de pimenta e técnicas de imobilização.
A PM também relata que o parlamentar teria ameaçado os policiais durante a abordagem. Os demais ocupantes do veículo, incluindo o motorista, foram liberados após prestarem esclarecimentos. Já o vereador foi conduzido à Central de Flagrantes, onde o caso foi formalizado.
Em nota, Miguel Claros negou que tenha desrespeitado ou ameaçado os policiais. Ele afirmou que houve uma discussão verbal entre amigos no trajeto e que, ao avistar viaturas da PM, pediu que o motorista encostasse o carro para que pudesse se explicar. Segundo o vereador, ele desceu pacificamente e foi abordado em seguida.
“Reafirmo meu profundo respeito à Polícia Militar e a todos os servidores públicos. Lamento o ocorrido e peço desculpas à população de Várzea Grande e de Mato Grosso por qualquer transtorno causado”, declarou o parlamentar em nota pública.
A polícia também investiga uma briga ocorrida em uma boate na Avenida Isaac Póvoas, onde o grupo estava antes da detenção. Segundo o motorista do aplicativo, ele foi chamado para buscar os ageiros após a confusão no local.
