PF investiga indígenas, servidores e corretores por grilagem de terras
São investigados os crimes de ameaça, incêndio, associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e grilagem de terras
atualizado
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Um grupo criminoso formado por lideranças indígenas, empresários, funcionários públicos, líderes sindicais e corretores de imóveis é alvo
da Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF). A Operação Aldeia Verde foi deflagrada nesta quarta-feira (19/2) e visa desarticular um esquema criminoso de grilagem de terras no centro-sul do Piauí.
São investigados os crimes de ameaça, incêndio, associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e invasão de terras da União. O esquema, que culminou na venda ilegal de terras da comunidade indígena Akroá-Gamella, consistia na ocupação de áreas íveis de apropriação, utilizando-se de violência e ameaças para expulsar antigos ocupantes.
Após, os documentos eram falsificados para a venda ilegal das terras da União, incluindo áreas de proteção ambiental e terras indígenas tradicionalmente vinculadas à etnia Akroá-Gamella, situadas na localidade Morro d´Água e Barra do Correntinho, nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Uruçuí, Bom Jesus e Currais.