PF investiga funcionário da Caixa por fraude de R$ 11 milhões via PIX
O principal suspeito é um empregado da Caixa que teria movimentado valores de clientes via PIX sem o consentimento deles
atualizado
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A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Crimes no Distrito Federal, cumpriu nesta terça-feira (27/5) mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares em investigação que apura fraudes praticadas contra a Caixa Econômica Federal e seus clientes.
As medidas foram determinadas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) e visam aprofundar a coleta de provas. Entre as ações, estão buscas domiciliares e pessoais, quebra de sigilos telemático, bancário e fiscal, além do sequestro de bens até o limite do prejuízo estimado.
De acordo com a investigação, iniciada após apuração interna da própria Caixa, o principal suspeito é um empregado da instituição que teria movimentado valores de clientes via PIX sem o consentimento deles. O prejuízo total comprovado chega a R$ 11.111.863,13.
Há indícios de que o suspeito utilizou contas de terceiros para ocultar os valores, além de destinar parte do montante para empresas de apostas.
Os crimes investigados incluem furto mediante fraude eletrônica, peculato-furto e lavagem de capitais. A operação foi deflagrada simultaneamente com a “Não Seja um Laranja DF e GO”, realizada pela PF em conjunto com as Polícias Civis de Goiás e do Distrito Federal, para desarticular esquemas criminosos de fraudes bancárias eletrônicas.
A ação integra a Força-Tarefa Tentáculos e é fruto do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2024 entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, com o objetivo de compartilhar tecnologias e reforçar o combate aos crimes contra instituições financeiras praticados pela internet.