PF investiga fraude de R$ 2,3 mi no INSS com participação de servidor
As investigações começaram em dezembro de 2024, quando surgiram indícios da participação de dois servidores do INSS no esquema
atualizado
Compartilhar notícia

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27/5), a Operação Destoante com o objetivo de combater fraudes na concessão de benefícios previdenciários do INSS. A ação ocorreu em Chapecó, Santa Catarina, onde foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e duas ordens de afastamento de funções públicas.
A operação contou com o apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (CGINP), do Ministério da Previdência Social.
As investigações começaram em dezembro de 2024, quando surgiram indícios da participação de dois servidores do INSS em um esquema de concessão irregular de benefícios, incluindo pagamentos retroativos indevidos.
Segundo levantamentos da CGINP, a atividade criminosa pode ter causado um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 2,3 milhões. A economia para os cofres públicos supera a cifra de R$ 22 milhões com a suspensão dos benefícios fraudulentos.
Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário e peculato eletrônico.
Inicialmente, a PF havia informado que o prejuízo era de R$ 22 milhões. A informação foi corrigida pela própria corporação.