Falso agenciador de modelos alegou infarto para não pagar vítimas
Segundo testemunhas, o homem teria usado infarto como desculpa após prometer trabalhos inexistentes e aplicar golpe em família
atualizado
Compartilhar notícia

O caso do suposto agenciador de modelos que engana famílias da capital federal prometendo uma carreira de modelo para crianças teve novos desdobramentos. Após a repercussão da matéria dada pela coluna, Felipe Fischer Diniz (foto em destaque), também conhecido como “Fellipe”, foi alvo de novas denúncias.
Uma mãe relatou que o golpe teve início por meio de uma conversa no Instagram. Felipe se apresentou como sócio da agência TM Model e combinou de ir até a agência para levar o filho.
Ela relata que Felipe tem boa conversa e conseguiu convencer o seu marido a o contrato de agenciamento no valor inicial de R$1,1 mil.
Após algum tempo, Felipe entrou em contato, novamente, solicitando mais R$300. Ele alegou que havia deixado a empresa anterior e fundado sua própria empresa, chamada Fênix Company.
“Ele garantiu que, por ser o dono, havia muitos trabalhos garantidos. Entre as promessas, ele confirmou dois trabalhos já fechados para o meu filho. O valor foi pago por Pix, e Felipe enviou até um documento prometendo vários serviços.”
“Infarto”
O modus operandi de Felipe segue o mesmo padrão de outros casos. Conforme o último golpe narrado pela coluna, Felipe cria um grupo no WhatsApp com os familiares das crianças, sendo istrado por uma assessora identificada como Valentinna Guerreiro.
Ao todo, Felipe embolsou R$1,4 mil da família e nunca ofereceu trabalhos. A mãe começou a desconfiar de que se tratava de um golpe no momento em que Felipe ou a inventar desculpas para justificar a ausência de trabalhos para o filho do casal.
“Em dezembro, Valentina (assessora) informou no grupo que Felipe havia sofrido um infarto. Desde então, ele não respondeu mais às mensagens, tanto no grupo quanto em conversas privadas.”
Equipe montada para transmitir credibilidade
Além da assessora, uma médica gravou vídeos explicando o suposto infarto alegando que o suspeito tinha um problema de saúde grave. Até o momento, as denúncias apontam que Felipe seria sócio ou proprietário de pelo menos três empresas. No entanto, os pagamentos recebidos estão vinculados ao F pessoal ou ao CNPJ registrado em seu nome.
Os casos são investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).