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Com tornozeleira, PM preso por 8/1 vira espião e é acusado de stalking

Ele não apenas coordenava a instalação dos dispositivos de rastreio, mas também dirigia ações como abordagens policiais

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
deputados PMDF Coronel Naime limpa lágrima durante depoimento na MI. Homem com farda da PMDF - Metrópoles
1 de 1 deputados PMDF Coronel Naime limpa lágrima durante depoimento na MI. Homem com farda da PMDF - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Jorge Eduardo Naime Barreto (foto em destaque), coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), está novamente no centro de um escândalo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção (Drcor/Decor). Com um histórico controverso, incluindo sua prisão em fevereiro de 2023 por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, Naime agora enfrenta acusações de stalking, monitoramento ilegal e porte ilegal de armas.

Naime foi um dos principais alvos das investigações sobre os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília, que culminaram em sua prisão preventiva no início de 2023. Ele foi acusado de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano ao patrimônio público, incluindo o ataque às sedes dos Três Poderes.

Em maio de 2024, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao coronel, impondo a ele medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar do Distrito Federal e recolhimento domiciliar noturno.

Mesmo sob essas restrições, Naime voltou a ser investigado, desta vez em um esquema que envolve o uso de dispositivos de vigilância, como rastreadores e escutas clandestinas. De acordo com a PCDF, ele teria coordenado um monitoramento ilegal direcionado a uma empresária da capital federal, utilizando tecnologias sofisticadas normalmente reservadas a operações de segurança pública.

Esquema de monitoramento
As investigações apontam que Naime agiu como o cabeça em um esquema de perseguição coordenado contra a mulher. Rastreadores foram encontrados no veículo da vítima, e dispositivos de escuta clandestina foram instalados no carro do motorista dela. Além disso, há indícios de que a conta iCloud da empresária foi ada ilegalmente.

As investigações apontam que Naime, contratado como chefe de segurança do ex-companheiro da mulher, teria utilizado sua experiência e influência na segurança pública para facilitar a vigilância. Documentos revelam que ele não apenas coordenava a instalação dos dispositivos, mas também dirigia ações como abordagens policiais para intimidar ou pressionar a empresária e seus associados.

Segundo o inquérito, o motorista da vítima foi abordado por policiais militares em circunstâncias incomuns. A abordagem, que não incluiu a verificação de documentos do veículo, teria sido coordenada por Naime, que estava nas proximidades e foi registrado por câmeras de vigilância.

8 de janeiro
Durante os atos de 8 de janeiro, Naime foi apontado como um dos responsáveis por facilitar a deterioração de patrimônio público e por colaborar com a tentativa de golpe de Estado. Sua prisão à época foi considerada emblemática pela gravidade dos crimes, que incluíram a depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.

A PCDF investiga, ainda, se ele utilizou sua posição anterior na PMDF para ar equipamentos e informações confidenciais, ampliando a gravidade dos fatos.

O outro lado

Em nota, a defesa do oficial refutou qualquer alegação de envolvimento em atos de perseguição ou intimidação contra a empresária. Afirmou que as funções de segurança foram exercidas em consonância com um contrato formal previamente estabelecido.

A defesa também ressaltou que o contato do coronel com a guarnição responsável por determinada ação teve como única motivação a preocupação legítima com a segurança das pessoas sob sua proteção, não havendo qualquer atitude que pudesse ser vista como intimidação.

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