Dilúvio impede show de Maiara & Maraisa: “Nunca vi nada igual”
Organizadores foram obrigados a cancelar apresentações na 2ª noite do Curitiba Country Festival
atualizado
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Uma tempestade impossibilitou a realização dos shows no 2º dia do Curitiba Country Festival, nesse domingo (29/5). Jorge & Mateus foram os únicos artistas que ainda assim conseguiram subir ao palco, mesmo que apenas com voz e violão. As atrações seguintes, que incluíam Maiara & Maraisa, foram todas interrompidas. Em entrevista a este colunista, ainda assustadas com o dilúvio, a dupla sertaneja contou como foi o trajeto do voo de alto risco entre Rio e Curitiba, bem como do impacto causado pelo cancelamento do show.
Maiara explicou que elas estavam gravando no Rio de Janeiro antes de aterrissarem na capital paranaense. “A gente veio de avião. Na hora de descer, realmente teve uma turbulência. No estúdio não estávamos ligadas em nada, entramos direto no avião e viemos (para Curitiba). Lá em cima, pegamos uma chuva estrondosa, de assustar mesmo. Mas conseguimos descer com segurança. Quando a gente chegou, descemos e recebemos a notícia de que o evento tinha sido interrompido. Eu falei: ‘Como assim?'”, contou ela.
A artista também falou dos amigos Jorge e Matheus. “Guerreiros, conseguiram entregar uma parte, depois só na voz e violão porque a chuva começou a atrapalhar e queimar as coisas. Muita água no palco”, ressaltou Maraisa.
Maiara se frustrou com o cancelamento, mas promete voltar o mais breve possível para cumprir o compromisso. “Eu pensei, não é possível… Porque eu amo o Curitiba Country Festival, a gente ama Curitiba, toda vez nos divertimos. Ficou aquela frustração da nossa parte. Vi, na hora em que desci, muitas mensagens no Instagram, muitas pessoas preocupadas se estava tudo bem. Está tudo bem! Agora, realmente, o que aconteceu foi uma chuva, teve granizo hoje aqui”, comentou.
“Nunca vi nada igual na minha vida” – Maraisa
Bastante assustada com a força da chuva, Maraisa disse: “Eu nunca vi nada igual na minha vida. Para chegar até o camarim, a gente ou num rio. Fortuito que fala, né? Eu nem entendo nada desses negócio, mas acho que é coisa assim, que foge do nosso alcance”.
“Na hora que a gente chegou, começou a ter tanta água e ter tanta dificuldade… Trabalhamos com eletricidade, então temos que pensar sempre na segurança das pessoas que estão envolvidas. Porque, além de ter as pessoas que vieram para o evento, que compraram seus ingressos, também tem mais de 200 trabalhadores envolvidos. Achei muito coerente terem falado ‘Vamos interromper o evento’, porque pensou em um bem maior, em um todo. E a gente vem aqui fazer em outra data, na hora que vocês quiserem. Falei: “A gente se vira e dá um jeito’. Tomara que nesse dia tenha muito sol!”, torce Maiara, otimista para o seu retorno.
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