Felipe Baptista estreia na Kenzo com minimalismo durante o PFW

No desfile de estreia como diretor criativo da Kenzo, o português Felipe Oliveira Baptista escolheu o  5.º arrondissement de Paris como palco para exibir as produções que irão dominar a temporada de outono/inverno 2020/21. A apresentação aconteceu nessa quarta-feira (26/02/2020), durante o terceiro dia do Paris Fashion Week.  

Vem comigo saber mais detalhes!

O estilista assumiu o leme da Kenzo em julho do ano ado e apostou no minimalismo luxuoso para a coleção de lançamento. Com paleta de cores mais singela, os looks para a moda feminina e masculina mostram silhueta alongada e estilo esportivo. 

A essência do sportswear não nega o legado de oito anos de Felipe Baptista na direção da Lacoste, etiqueta sa com raízes no esporte.

Após deixar o cargo em maio de 2018, o profissional volta a estar no centro das atenções da indústria da moda com o marcante debute, que uniu as memórias pessoais do criativo com os ideais dos antecessores, como Kenzo Takada, fundador da brand.     

Para celebrar os andarilhos, os modelos com aparência nômade desfilaram a moda urbana elegante de Felipe Baptista. Os looks foram construídos com peças que seguiram o conceito de “metamorfose”, a exemplo das jaquetas que podem ser usadas como saco de dormir. 

Zíperes aparecerem como elemento de design e também com o propósito de trazer versatilidade, como encurtar os trech coats, alongar vestidos e retirar as mangas das peças. Cintos utilitários acinturaram as produções, e pochetes foram desenhadas com três compartimentos.

Vestidos em tecidos fluídos ganharam movimentos únicos durante as adas largas das modelos.

Estampas

Parkas e casacos foram apresentados em produções monocromáticas e apareceram em versões estampadas, como o camuflado e floral, prints tradicionais da Kenzo.

Outra característica da etiqueta que não poderia ficar de fora é o tigre, que ganha versão mais artística nas mãos de Baptista. O criador português representou as suas origens ao utilizar uma das artes da série Tigres, produzida nos anos 1980 pelo pintor neorrealista Júlio Pomar. 

Nascido em Lisboa, Portugal, Pomar é considerado um dos principais nomes portugueses do século 20. Suas pinceladas deram origem à nova imagem estética dos tigres da marca e estampam vestidos para a nova temporada.

órios de cabeça

Decorando as cabeças, os órios foram criados para proporcionar diversas funcionalidades, como os bonés com proteção removível na nuca, boinas confeccionadas em material canelado e maxigolas que podem ser usadas como capuz quando a temperatura cair.

Monocromático

No outono/inverno, o estilista também apostou em visual monocromático, começando por tons como preto, marsala, azul royal, laranja, azul-marinho e verde, que ganharam destaque na cartela de cor da temporada.

Ovacionado por todos os convidados, o primeiro desfile do diretor criativo Felipe Oliveira Baptista à frente da casa de moda sa apresentou outras perspectivas para os pilares da Kenzo.

 Assista ao desfile completo:

Colaborou Sabrina Pessoa