PSol recorre a Gleisi para salvar mandato de Glauber Braga
Bancadas de PSol e PT marcaram reunião com a ministra Gleisi Hoffmann para pedir ajuda e tentar salvar o mandato do deputado Glauber Braga
atualizado
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As bancadas do PSol e do PT na Câmara decidiram recorrer ao Palácio do Planalto para tentar evitar que o deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ) tenha o mandato cassado na Casa.
A decisão foi tomada após o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), relator da representação contra Glauber, apresentar um parecer favorável à cassação do parlamentar do PSol.
Segundo apurou a coluna, deputados do PSol e PT pediram uma audiência com a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para falar sobre o assunto. O encontro está previsto para a quinta-feira (3/4).
A ideia dos parlamentares de esquerda é solicitar que Gleisi e outros integrantes do Planalto entrem na articulação política para evitar que Glauber Braga seja cassado pelo Conselho de Ética.
A “surpresa” de Glauber
Segundo aliados do psolista, o pedido de cassação teria sido uma “surpresa”. O entorno de Glauber esperava que ele fosse alvo apenas de um pedido de suspensão de seu mandato.
Com o eventual apoio do governo Lula, a expectativa do PSol é que a bancada do partido consiga reverter o parecer do relator que pede a cassação do deputado fluminense.
O parecer do relator deve ser votado no Conselho de Ética na próxima semana. Se aprovado, Glauber ainda poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ9, antes de o caso ser votado no plenário da Câmara.
Entenda o caso
Glauber Braga foi alvo de um pedido de cassação após expulsar da Câmara, com chutes, Gabriel Costanaro, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), que tentou provocá-lo.
O deputado do PSol do Rio de Janeiro sustenta que o relator atua a pedido do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), a quem Braga já chamou de “bandido”.
“Quem de fato escreveu o relatório foi o deputado Arthur Lira. O relatório dele foi comprado. Disse uma vez e repito: Arthur Lira é um bandido. Teve um preço esse relatório”, afirmou Braga na sessão.
