Planalto quer prisão domiciliar de Roberto Jefferson antes do 7 de setembro
“Bombeiros” do Palácio do Planalto sinalizaram ao STF que o relaxamento da prisão do ex-deputado ajudaria na pacificação entre os poderes
atualizado
Compartilhar notícia

Na tentativa de negociar uma trégua com o Supremo Tribunal Federal (STF), “bombeiros” do Palácio do Planalto fizeram chegar à Corte alguns pedidos para viabilizar a pacificação entre os poderes.
Uma deles, segundo dois ministros do governo ouvidos pela coluna, seria o relaxamento da prisão do presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (RJ), até 7 de Setembro.
Auxiliares do presidente Jair Bolsonaro sinalizaram ao STF que a concessão de prisão domiciliar para Jefferson até o feriado poderia ajudar a arrefecer os protestos bolsonaristas marcados para próxima semana.
A defesa do ex-deputado pediu ao STF a prisão domiciliar, alegando o quadro de saúde dele. Aos 68 anos, Jefferson tem diabetes, hipotireoidismo, diverticulite e sequelas do tratamento de câncer e de uma cirurgia bariátrica.
Na semana ada, a subprocuradora Lindôra Araújo, da Procuradoria-Geral da República (PGR), defendeu que o presidente do PTB deixe o presídio de Bangu, no Rio, e e a cumprir prisão domiciliar.