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Guilherme Amado

Guilherme Amado

Guilherme Amado

Bolsonaro cresce sem tirar votos de Lula, que segue consolidado

Desafio do presidente é conseguir crescer em cima de eleitores do petista, o que não tem acontecido

Lucas Marchesini

16/03/2022 09:30, atualizado 16/03/2022 09:30

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Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Bolsonaro em cerimônia no Planalto. Ele leva a mão ao rosto e olha para frente, usando terno - Metrópoles

1 de 1 O presidente Bolsonaro em cerimônia no Planalto. Ele leva a mão ao rosto e olha para frente, usando terno - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O otimismo dos bolsonaristas diante da tendência de crescimento de Jair Bolsonaro nas intenções de voto esconde um dos principais desafios do presidente nas eleições deste ano, que é o de conseguir tirar votos de Lula.

A alta do candidato a reeleição foi confirmada na pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira, com Bolsonaro subindo de 23% para 26% entre janeiro e março deste ano, acima portanto da margem de erro, de 2 pontos percentuais.

O problema para Bolsonaro é que no mesmo período Lula oscilou de 45% para 46%, dentro da margem de erro. Isso significa que os votos que o presidente tem conseguido vem de eleitores indecisos (5% dos entrevistados pela Quaest), ou de eleitores de Sergio Moro, que ou de 9% para 6% entre janeiro e março.

A dificuldade do presidente é reforçada por outro dado trazido na pesquisa da Quaest. Ele está no cenário com a menor quantidade de candidatos testados no levantamento, com só quatro opções: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Eduardo Leite.

11 imagens

A seguir, os candidatos à Presidência

Ciro Gomes, do PDT

Felipe d'Ávila, do Novo

Jair Bolsonaro, do PL

Nesse caso, Lula chega a 48% das intenções de voto, contra 28% para Bolsonaro. No cenário com todos os pré-candidatos declarados hoje, Lula tem 44% e Bolsonaro 26%. Ou seja, o petista herda mais votos de nomes da terceira via do que o presidente.

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