{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F06%2F21145023%2Faborto-estupro-sc.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F06%2F21145023%2Faborto-estupro-sc.jpg", "width": "1200", "height": "798", "caption": "Foto colorida de criança", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/colunas/guilherme-amado/defensor-publico-tentou-barrar-aborto-em-menina-estuprada-em-sc#webpage", "url": "/colunas/guilherme-amado/defensor-publico-tentou-barrar-aborto-em-menina-estuprada-em-sc", "datePublished": "2022-06-23T16:04:06-03:00", "dateModified": "2022-06-23T16:53:54-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F06%2F21145023%2Faborto-estupro-sc.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/eduardo-barretto", "name": "Eduardo Barretto", "url": "/author/eduardo-barretto", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "OpinionNewsArticle", "datePublished": "2022-06-23T16:53:54-03:00", "dateModified": "2022-06-23T16:53:54-03:00", "author": { "@id": "/author/eduardo-barretto", "name": "Eduardo Barretto" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/colunas/guilherme-amado/defensor-publico-tentou-barrar-aborto-em-menina-estuprada-em-sc#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/colunas/guilherme-amado/defensor-publico-tentou-barrar-aborto-em-menina-estuprada-em-sc#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F06%2F21145023%2Faborto-estupro-sc.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/colunas/guilherme-amado/defensor-publico-tentou-barrar-aborto-em-menina-estuprada-em-sc#webpage" }, "articleBody": "Um defensor público federal tentou barrar nesta quinta-feira (23/6) o aborto em uma menina de 11 anos que foi estuprada em Santa Catarina. Apesar da recomendação do integrante da Defensoria Pública da União (DPU), a interrupção da gestação havia sido feita na véspera, segundo o MPF, que tinha recomendado o procedimento. O aborto, permitido pela lei, só veio a público na tarde desta quinta-feira (23/6). O defensor público federal Danilo de Almeida Martins citou uma cartilha recente do Ministério da Saúde sobre o aborto, em que a pasta distorceu informações e induziu ao erro sobre o tema. “Todo aborto é crime”, disse o material do ministério, o que é falso. No Brasil, o aborto é permitido quando a gravidez é causada por estupro, quando há risco à vída da gestante ou um diagnóstico de anencefalia do feto. Leia também Brasil Menina de 11 anos estuprada em SC fez aborto na quarta, afirma MPF Brasil MPF recomenda que hospital realize aborto em criança que foi estuprada Brasil TJSC investigará juíza que induziu criança a desistir de aborto Brasil Juíza induz criança vítima de estupro a desistir de aborto em SC “Não há sentido em realizar o abortamento nestes casos de periviabilidade, que é quando o feto apresenta alguma capacidade de manutenção da vida fora do ambiente uterino”, escreveu o defensor público federal, contrário à interrupção da gravidez. Procurada, a DPU afirmou que os defensores têm autonomia e que essas recomendações não dependem de autorização superior. O posicionamento do defensor contrasta com uma nota pública divulgada pela DPU na quarta-feira (22/6). Por meio do Grupo de Trabalho Mulheres, a instituição repudiou a conduta da juíza e da promotora do caso em Santa Catarina. O grupo de trabalho da DPU também questionou o hospital universitário em Florianópolis sobre o motivo pelo qual o aborto legal havia sido recusado, antes do pedido do MPF. A DPU afirmou ainda que o grupo de trabalho defendeu o cumprimento das normas internacionais e nacionais que priorizam a escuta protética de crianças vítimas de violência sexual. Na segunda-feira (20/6), a juíza Joana Ribeiro Zimmer apareceu em um vídeo da audiência judicial perguntando se a menina de 11 anos, estuprada, “aria ficar mais um pouquinho com o bebê”, e se o estuprador “concordaria” com a adoção do eventual bebê, como informaram as repórteres Paula Guimarães, Bruna de Lara e Tatiana Dias. A juíza é investigada no Tribunal de Santa Catarina e no Conselho Nacional de Justiça. A promotora do caso, Mirela Dutra Alberton, é investigada no Conselho Nacional do Ministério Público. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? e a coluna do Metrópoles.", "keywords": "aborto, DPU", "headline": "Defensor público tentou barrar aborto em menina estuprada em SC", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Defensor público tentou barrar aborto em menina estuprada em SC | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Defensor público tentou barrar aborto em menina estuprada em SC

Defensor se baseou em cartilha da Saúde que distorce informações sobre o aborto; aborto aconteceu nesta quarta-feira (22/6) em SC

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto colorida de criança
1 de 1 Foto colorida de criança - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Um defensor público federal tentou barrar nesta quinta-feira (23/6) o aborto em uma menina de 11 anos que foi estuprada em Santa Catarina. Apesar da recomendação do integrante da Defensoria Pública da União (DPU), a interrupção da gestação havia sido feita na véspera, segundo o MPF, que tinha recomendado o procedimento. O aborto, permitido pela lei, só veio a público na tarde desta quinta-feira (23/6).

O defensor público federal Danilo de Almeida Martins citou uma cartilha recente do Ministério da Saúde sobre o aborto, em que a pasta distorceu informações e induziu ao erro sobre o tema. “Todo aborto é crime”, disse o material do ministério, o que é falso. No Brasil, o aborto é permitido quando a gravidez é causada por estupro, quando há risco à vída da gestante ou um diagnóstico de anencefalia do feto.

“Não há sentido em realizar o abortamento nestes casos de periviabilidade, que é quando o feto apresenta alguma capacidade de manutenção da vida fora do ambiente uterino”, escreveu o defensor público federal, contrário à interrupção da gravidez.

Procurada, a DPU afirmou que os defensores têm autonomia e que essas recomendações não dependem de autorização superior. O posicionamento do defensor contrasta com uma nota pública divulgada pela DPU na quarta-feira (22/6). Por meio do Grupo de Trabalho Mulheres, a instituição repudiou a conduta da juíza e da promotora do caso em Santa Catarina. O grupo de trabalho da DPU também questionou o hospital universitário em Florianópolis sobre o motivo pelo qual o aborto legal havia sido recusado, antes do pedido do MPF.

A DPU afirmou ainda que o grupo de trabalho defendeu o cumprimento das normas internacionais e nacionais que priorizam a escuta protética de crianças vítimas de violência sexual.

Na segunda-feira (20/6), a juíza Joana Ribeiro Zimmer apareceu em um vídeo da audiência judicial perguntando se a menina de 11 anos, estuprada, “aria ficar mais um pouquinho com o bebê”, e se o estuprador “concordaria” com a adoção do eventual bebê, como informaram as repórteres Paula Guimarães, Bruna de Lara e Tatiana Dias.

A juíza é investigada no Tribunal de Santa Catarina e no Conselho Nacional de Justiça. A promotora do caso, Mirela Dutra Alberton, é investigada no Conselho Nacional do Ministério Público.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?