{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F19111558%2F51900900-d10a-443b-8759-a9864a796d7a.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F19111558%2F51900900-d10a-443b-8759-a9864a796d7a.jpeg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Donald Trump e Alexandre de Moraes", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/colunas/fabio-serapiao/moraes-e-aliados-de-trump-tem-historico-de-embates-por-inqueritos#webpage", "url": "/colunas/fabio-serapiao/moraes-e-aliados-de-trump-tem-historico-de-embates-por-inqueritos", "datePublished": "2025-03-01T03:37:08-03:00", "dateModified": "2025-03-01T11:26:22-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F19111558%2F51900900-d10a-443b-8759-a9864a796d7a.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/fabio-serapiao", "name": "Fabio Serapiao", "url": "/author/fabio-serapiao", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "OpinionNewsArticle", "datePublished": "2025-03-01T11:26:22-03:00", "dateModified": "2025-03-01T11:26:22-03:00", "author": { "@id": "/author/fabio-serapiao", "name": "Fabio Serapiao" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/colunas/fabio-serapiao/moraes-e-aliados-de-trump-tem-historico-de-embates-por-inqueritos#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/colunas/fabio-serapiao/moraes-e-aliados-de-trump-tem-historico-de-embates-por-inqueritos#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F02%2F19111558%2F51900900-d10a-443b-8759-a9864a796d7a.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/colunas/fabio-serapiao/moraes-e-aliados-de-trump-tem-historico-de-embates-por-inqueritos#webpage" }, "articleBody": "As decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes voltaram a repercutir além das fronteiras do Brasil recentemente, desta vez acirrando os ânimos diretamente com o governo dos Estados Unidos. A mais recente polêmica envolve a suspensão da plataforma de vídeos Rumble no país, após a empresa descumprir decisões judiciais e não indicar um representante legal em território brasileiro. A medida provocou reações do governo norte-americano e aliados do presidente Donald Trump, que chegou a entrar com ações contra o ministro questionando as determinações da justiça brasileira e acusando Moraes de censura. A escalada do caso, com direito a publicação no perfil de um órgão do Departamento de Estado dos EUA criticando o magistrado, levou o Itamaraty a emitir uma nota oficial em defesa de Moraes, apesar de não citá-lo diretamente. Diante da ofensiva internacional, o ministro também reagiu: “O Brasil deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, afirmou durante sessão do STF na última quinta-feira (27/02). Para além de Trump, o ministro tem um histórico de embate com a extrema-direita também dentro do Brasil. É ele quem conduz inquéritos que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, inclusive o que resultou na denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) por golpe de estado. Como mostrou a coluna, investigações conduzidas no âmbito dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, ambos sob Moraes, revelaram métodos semelhantes utilizados por apoiadores de Bolsonaro e Trump na disseminação de desinformação e na mobilização de ações coordenadas nas redes sociais. Os episódios recentes, no entanto, não são isolados, e fazem parte de uma série que se estende pelo menos desde 2021, quando o ministro determinou a extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que já residia no país norte-americano, o que não foi para frente. Relembre a cronologia dos fatos: Pedido de extradição de Allan dos Santos Em 2021, Alexandre de Moraes mandou prender o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e determinou sua extradição dos EUA. Ele é investigado no inquérito das milícias digitais, que apura a disseminação de notícias falsas contra a democracia brasileira. Apesar do pedido formal, as autoridades norte-americanas não atenderam à solicitação, permitindo que Allan permanecesse nos Estados Unidos. Detenção de ex-assessor de Trump no Brasil No mesmo ano, Jason Miller, ex-assessor e braço direito de Donald Trump, foi detido pela Polícia Federal (PF) durante uma visita ao Brasil para prestar depoimento. Como mostrou a coluna de Igor Gadelha, a ordem teria vindo diretamente de Moraes. A ação ocorreu no contexto de investigações sobre a organização de atos antidemocráticos no Brasil. Bloqueio do X no Brasil Depois de idas e vindas entre o ministro, que cobrava o cumprimento de decisões judiciais, e a plataforma, que insistia em descumpri-las, Moraes determinou, em agosto de 2024, o bloqueio da plataforma X (antigo Twitter) em território brasileiro. O revés imposto à empresa do bilionário e atual membro do governo dos EUA, Elon Musk, veio após a plataforma não informar um representante legal no Brasil. A plataforma permaneceu suspensa até que as exigências fossem atendidas e as multas aplicadas fossem pagas, o que ocorreu no início de outubro. Ações contra Moraes e bloqueio do Rumble Em 19 de fevereiro deste ano, o Rumble e a Trump Media & Technology Group, empresa de mídia de Donald Trump, ingressaram com uma ação judicial nos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, acusando-o de violar a liberdade de expressão devido a uma determinação de bloqueio de perfis de Allan dos Santos. Dois dias depois, em 21 de fevereiro, Moraes ordenou o bloqueio do Rumble no país, citando o descumprimento de ordens judiciais e a ausência de representação legal da plataforma em solo brasileiro. Em 23 de fevereiro, as duas empresas apresentaram uma nova ação judicial, contestando a decisão de bloqueio. A liminar, no entanto, foi negada pela justiça norte-americana. Repercussões no Congresso dos EUA e resposta brasileira Em 26 de fevereiro, um comitê da Câmara dos Estados Unidos aprovou um projeto que busca barrar a entrada ou deportar autoridades estrangeiras acusadas de promover censura contra cidadãos estadunidenses. O projeto, se aprovado em plenário, pode atingir Alexandre de Moraes. Na mesma esteira, o Departamento de Estado do país classificou como “censura” as decisões do magistrado. Em resposta, em um tom pouco usual, o Itamaraty emitiu uma nota oficial defendendo a atuação do ministro e dizendo ser contra “qualquer tentativa de politizar decisões judiciais”. “A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil”, diz trecho do comunicado. No dia seguinte, durante sessão do STF em 27 de fevereiro, Moraes também respondeu. Declarou enfaticamente que o Brasil “deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, ressaltando a independência do país frente a pressões externas. Ele também relembrou a inauguração da sede oficial da ONU, que completava 73 anos na data. “É importante que todos nós reafirmemos nossos compromissos com a defesa da democracia, dos direitos humanos, da igualde entre as nações e nosso juramento integral de defesa da constituição brasileira e pela soberania do Brasil pela independência do poder judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, afirmou. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? e a coluna do Metrópoles.", "keywords": "Itamaraty, STF, Donald Trump, Alexandre de Moraes, Elon Musk", "headline": "Moraes e aliados de Trump têm histórico de embates por inquéritos", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Moraes e aliados de Trump têm histórico de embates por inquéritos | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Moraes e aliados de Trump têm histórico de embates por inquéritos

Investigações relatadas pelo ministro já atingiram ex-assessor e estrategista de Trump e mira empresas americanas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arte sobre foto Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles
Donald Trump e Alexandre de Moraes
1 de 1 Donald Trump e Alexandre de Moraes - Foto: Arte sobre foto Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles

As decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes voltaram a repercutir além das fronteiras do Brasil recentemente, desta vez acirrando os ânimos diretamente com o governo dos Estados Unidos.

A mais recente polêmica envolve a suspensão da plataforma de vídeos Rumble no país, após a empresa descumprir decisões judiciais e não indicar um representante legal em território brasileiro.

A medida provocou reações do governo norte-americano e aliados do presidente Donald Trump, que chegou a entrar com ações contra o ministro questionando as determinações da justiça brasileira e acusando Moraes de censura.

A escalada do caso, com direito a publicação no perfil de um órgão do Departamento de Estado dos EUA criticando o magistrado, levou o Itamaraty a emitir uma nota oficial em defesa de Moraes, apesar de não citá-lo diretamente.

Diante da ofensiva internacional, o ministro também reagiu: “O Brasil deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, afirmou durante sessão do STF na última quinta-feira (27/02).

Para além de Trump, o ministro tem um histórico de embate com a extrema-direita também dentro do Brasil. É ele quem conduz inquéritos que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, inclusive o que resultou na denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) por golpe de estado.

Como mostrou a coluna, investigações conduzidas no âmbito dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, ambos sob Moraes, revelaram métodos semelhantes utilizados por apoiadores de Bolsonaro e Trump na disseminação de desinformação e na mobilização de ações coordenadas nas redes sociais.

Os episódios recentes, no entanto, não são isolados, e fazem parte de uma série que se estende pelo menos desde 2021, quando o ministro determinou a extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que já residia no país norte-americano, o que não foi para frente. Relembre a cronologia dos fatos:

  • Pedido de extradição de Allan dos Santos

Em 2021, Alexandre de Moraes mandou prender o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos e determinou sua extradição dos EUA. Ele é investigado no inquérito das milícias digitais, que apura a disseminação de notícias falsas contra a democracia brasileira.

Apesar do pedido formal, as autoridades norte-americanas não atenderam à solicitação, permitindo que Allan permanecesse nos Estados Unidos.

  • Detenção de ex-assessor de Trump no Brasil

No mesmo ano, Jason Miller, ex-assessor e braço direito de Donald Trump, foi detido pela Polícia Federal (PF) durante uma visita ao Brasil para prestar depoimento. Como mostrou a coluna de Igor Gadelha, a ordem teria vindo diretamente de Moraes.

A ação ocorreu no contexto de investigações sobre a organização de atos antidemocráticos no Brasil.

  • Bloqueio do X no Brasil

Depois de idas e vindas entre o ministro, que cobrava o cumprimento de decisões judiciais, e a plataforma, que insistia em descumpri-las, Moraes determinou, em agosto de 2024, o bloqueio da plataforma X (antigo Twitter) em território brasileiro.

O revés imposto à empresa do bilionário e atual membro do governo dos EUA, Elon Musk, veio após a plataforma não informar um representante legal no Brasil.

A plataforma permaneceu suspensa até que as exigências fossem atendidas e as multas aplicadas fossem pagas, o que ocorreu no início de outubro.

  • Ações contra Moraes e bloqueio do Rumble

Em 19 de fevereiro deste ano, o Rumble e a Trump Media & Technology Group, empresa de mídia de Donald Trump, ingressaram com uma ação judicial nos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, acusando-o de violar a liberdade de expressão devido a uma determinação de bloqueio de perfis de Allan dos Santos.

Dois dias depois, em 21 de fevereiro, Moraes ordenou o bloqueio do Rumble no país, citando o descumprimento de ordens judiciais e a ausência de representação legal da plataforma em solo brasileiro.

Em 23 de fevereiro, as duas empresas apresentaram uma nova ação judicial, contestando a decisão de bloqueio. A liminar, no entanto, foi negada pela justiça norte-americana.

  • Repercussões no Congresso dos EUA e resposta brasileira

Em 26 de fevereiro, um comitê da Câmara dos Estados Unidos aprovou um projeto que busca barrar a entrada ou deportar autoridades estrangeiras acusadas de promover censura contra cidadãos estadunidenses. O projeto, se aprovado em plenário, pode atingir Alexandre de Moraes.

Na mesma esteira, o Departamento de Estado do país classificou como “censura” as decisões do magistrado.

Em resposta, em um tom pouco usual, o Itamaraty emitiu uma nota oficial defendendo a atuação do ministro e dizendo ser contra “qualquer tentativa de politizar decisões judiciais”.

“A manifestação do Departamento de Estado distorce o sentido das decisões do Supremo Tribunal Federal, cujos efeitos destinam-se a assegurar a aplicação, no território nacional, da legislação brasileira pertinente, inclusive a exigência da constituição de representantes legais a todas as empresas que atuam no Brasil”, diz trecho do comunicado.

No dia seguinte, durante sessão do STF em 27 de fevereiro, Moraes também respondeu. Declarou enfaticamente que o Brasil “deixou de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, ressaltando a independência do país frente a pressões externas. Ele também relembrou a inauguração da sede oficial da ONU, que completava 73 anos na data.

“É importante que todos nós reafirmemos nossos compromissos com a defesa da democracia, dos direitos humanos, da igualde entre as nações e nosso juramento integral de defesa da constituição brasileira e pela soberania do Brasil pela independência do poder judiciário e pela cidadania de todos os brasileiros, pois deixamos de ser colônia em 7 de setembro de 1822”, afirmou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?