Wicked: acusada de transfobia contra influencer se manifesta
Viviane Milano usou as redes sociais da filha para dar sua versão do caso e afirmou que ela e a menina ainda estão em choque
atualizado
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O episódio de transfobia contra a influenciadora Malévola Alves, antes do começo da sessão da peça Wicked, em São Paulo, na última quarta-feira (26/3), ainda continua rendendo. No domingo (30/3), a mulher acusada da agressão se manifestou através das redes sociais da filha, de apenas 10 anos.
Na postagem, Viviane Milano contou que é mãe de 5 filhos e que um deles, que tem paralisia cerebral, está internado na UTI. De acordo com ela, a ida à peça serviria para se distrair um pouco.
“O que deveria ter sido uma experiência agradável para ela, se transformou em pesadelo, não apenas pela violência gratuita que sofremos no teatro, mas também pela subsequente exposição irresponsável de nossa imagem, pelas acusações de transfobia sem fundamento e afirmações injustas a respeito da índole da minha família”, começou.
Ocorrência na polícia e Justiça
Ainda na publicação, Viviane Milano relatou como as duas estão se sentindo: “Minha filha e eu ainda estamos em choque. Na manhã após os eventos, ela se recusou a ir à escola, com ‘medo de apanhar’. Ela também está com receio de voltar a ir ao teatro Renault para assistir Wicked”, apontou.
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No fim do comunicado, ela revelou que registrou uma queixa: “O BO elaborado foi redigido apenas com o intuito de resguardar o meu direito e da milha filha, pois, conforme consta no documento, fomos retiradas do teatro sem nosso consentimento. Todas as medidas judiciais cabíveis referente à situação já foram tomadas e, no momento, nos resta aguardar decisões judiciais”, encerrou.
Entenda o caso
Na noite da última quarta-feira (26/3), a influenciadora Malévola Alves teria sofrido transfobia após comparecer a sessão do musical Wicked. O caso foi registrado por pessoas que estavam no local e viralizou nas redes sociais.
Uma mulher que estava na plateia teria chamado a influenciadora de “homem” e foi vaiada pelos presentes, até que deixou o local. O começo da peça atrasou 18 minutos após a situação e o caso foi denunciado à polícia.
Após a situação, a produção do musical no Brasil se manifestou nas redes sociais e repudiou qualquer forma de transfobia e LGBTQIAPN+fobia e reafirmou o compromisso com a inclusão, o respeito e a diversidade.