Mulher condenada por racismo contra filhos de Gagliasso vai se tratar
Adélia Barros foi derrotada na Justiça, não recorreu da sentença, vai cumprir pena e terá que pagar 16.500 euros (mais de R$ 98 mil)
atualizado
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A portuguesa Adélia Barros, de 59 anos, condenada por proferir ofensas racistas contra os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank resolveu ar por um tratamento contra o alcoolismo após se envolver na polêmica.
Advogado da ré, João José Brito conversou com o jornal local Público e confirmou a informação. No bate-papo, o representante legal ainda afirmou que, apesar de achar que poderiam recorrer, sua cliente decidiu desistir e “procurar o tratamento de que precisa”.
Entenda o caso
- Adélia Barros foi condenada pela Justiça de Portugal a oito anos de prisão e pagamento de multa.
- Em 2022, ela xingou as crianças e uma família de angolanos de “pretos imundos” e pediu que eles “voltassem para a África”.
- O caso aconteceu no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, em 30 de julho daquele ano.
- De acordo com a mídia portuguesa, Adélia cumprirá a prisão em liberdade, contanto que não cometa o mesmo crime durante quatro anos.
- O juiz responsável determinou também uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 84 mil) por danos morais e mais 2,5 mil euros (quase R$ 15 mil) como donativo para a associação SOS Racismo.
- Segundo o advogado João José Brito, a ré tem até três anos para pagar o donativo e quatro anos para pagar a indenização. Se não obedecer a determinação judicial, terá que cumprir a pena de prisão efetiva.