MC Ryan SP é processado por amigo por uso indevido de 34 músicas
A coluna descobriu, com exclusividade, que o funkeiro e a GR6 foram acionados na Justiça pelo cantor cantor Luska; saiba mais detalhes
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira descobriu que MC Ryan SP está envolvido em uma recente polêmica. Na Justiça, o cantor Luska e a Soul Mozar processaram o funkeiro e a GR6 Music pelo uso de obras de sua autoria sem autorização.
Entenda o caso
Ao Tribunal de Justiça de São Paulo, Luska contou ter cultivado uma amizade de longa data com MC Ryan SP. Pela proximidade, teria ado ao longo dos anos 34 composições suas ao colega. Em contrapartida, Ryan teria dito que o uso do material seria por “mera diversão” e que eventuais lucros seriam repartidos.
Luska, no entanto, diz ter sido pego de surpresa ao descobrir que suas obras estavam sendo comercializadas sem a devida permissão. No total, 31 canções foram trabalhadas pelo artista sem a indicação de autoria do antigo amigo.
Prejuízos
O episódio, segundo o autor, lhe causou grandes prejuízos de ordem moral e financeira. A ausência dos créditos é acompanhada do não recebimento de royalties do digital.
Luska afirmou que seus diálogos antigos com MC Ryan ao lhe ar as 34 composições nada mais foi do que um contrato verbal que deve ser respeitado n Justiça. Ele juntou à ação prints de conversas em que o funkeiro se compromete a fazer um cadastro do amigo como compositor de cada uma das obras compartilhadas.
O autor afirmou ter enviado uma notificação extrajudicial para a empresa GR6, empresa que assessora o funkeiro. Ele ainda chamou atenção no processo que para fixar possíveis danos morais deve-se levar em conta as condições econômicas de Ryan. Segundo o compositor, o MC faz shows semanalmente com um cachê de R$ 300 mil e sua ascensão financeira foi, em parte, graças às obras que usou de forma indevida.
Pedidos à Justiça
Judicialmente, Luska e a Soul Mozar, sua empresa, pedem uma liminar para suspender os rees financeirosdas plataformas digitais para MC Ryan. Entre elas estão o Spotify, Youtube e Deezer.
Pediram, ainda, a declaração de sua autoria nas 34 composições, declarar nulos contratos feitos com base em suas obras, danos morais de R$ 200 mil, danos emergentes pela falta de rees até hoje e danos materiais que ainda devem ser calculados.