body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Leiloeiros são maioria em grupo que discute normas para leilões

Atividade é debatida no Ministério do Empreendedorismo. Dos 7 integrantes, 5 representam a categoria– sendo 3 investigados pelo Cade

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra mesa onde ocorreu o leilão do lote da Nova Raposo. Tarcísio deu a martelada ao lado de PMs - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mesa onde ocorreu o leilão do lote da Nova Raposo. Tarcísio deu a martelada ao lado de PMs - Metrópoles - Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

O já mercado de leilões no Brasil pode ficar ainda mais encolhido. Isso porque o Ministério do Empreendedorismo criou um grupo de trabalho para debater normas para o setor. Mas, na mesa de discussão, 5 dos 7 integrantes são entidades que representam os leiloeiros — sendo que 3 são investigadas por práticas anticoncorrenciais pelo Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade).

Regulado por um decreto da era Vargas, o mercado de leilões só foi revisto em 2019, quando uma instrução normativa abriu espaço para a participação de empresas na preparação dos leilões. A presença de leiloeiros regulamentados permaneceu obrigatória, mas outros grupos aram a atuar na parte logística, como o transporte dos ítens que serão leiloados e a organização dos eventos.

Aqui vale explicar que os leiloeiros são licenciados pelas Juntas Comerciais de cada estado e do Distrito Federal. As condições para ocupar o posto, como ser cidadão brasileiro, não exercer o comércio e não ter sido condenado por crime, estão na mesma instrução normativa.

Nesse longo intervalo entre o decreto de Getúlio Vargas e a publicação da instrução normativa, muitos leiloeiros organizaram grandes empresas para atender toda a rede do mercado de leilões, incluindo a parte logística. E, após 2019, surgiram grupos especializados que começaram a ocupar o mercado. Disputa que, agora, virou debate no Ministério do Empreendedorismo, mas com a participação de apenas um grupo de interessados.

A portaria que criou o grupo de trabalho foi publicada no dia 17 de dezembro no Diário Oficial da União. O texto diz que o objetivo é “rever dispositivos que tratam do exercício da profissão, por ser matéria importante para o ambiente negocial do Brasil”.

O mesmo documento lista os integrantes do grupo: Anderson Lopes de Paula, do Instituto Nacional de Leiloeiros, Ciência e Tecnologia (Innlei); Luiz Fernando Sodré Santoro, do Sindicato dos Leiloeiros no Estado de São Paulo (Sindileisp); Luís Thenório de Paula, do Sindicato dos Leiloeiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindileirj); Ângela Saraiva, do Sindicato dos Leiloeiros no Estado de Minas Gerais (Sindleimg); Neila Rosane Ribeiro dos Santos, do Sindicato dos Leiloeiros do Rio Grande do Sul (Sindleirs); Gabriel Oliveira de Souza Voi, da Federação Nacional de Juntas Comerciais (Fenaju); e Maurício Juvenal, da Secretaria Nacional de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

O Cade investiga três delas, as que representam os leiloeiros de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. O processo apura o tabelamento de preços dos serviços prestados, além de “conduta exclusionária e de abuso de posição dominante”.

A possível restrição do mercado preocupa o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). “Afeta a livre concorrência. É um mercado consolidado que está sendo discutido por um grupo fechado, de maneira açodada”, afirmou o presidente, Edson Vismona.

A coluna tentou contato com os sindicatos de leiloeiros representados no grupo de trabalho, mas não obteve retorno. A Secretaria Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte afirmou que “é dever fundamental de qualquer gestor público promover o diálogo e o debate sobre normas que possam ser aprimoradas, independentemente de seu tempo de vigência”. “Quando há necessidade de revisão normativa, a istração deve ouvir os diversos atores envolvidos, buscando adequar os textos legais e normativos à realidade prática, sempre em conformidade com os princípios da transparência e participação social”, informa a nota enviada à coluna.

“O estabelecimento de qualquer alteração seguirá os ritos legais e normativos previstos, tanto na esfera legislativa quanto istrativa. O Grupo de Trabalho tem como função estudar e aprofundar temas relevantes para o setor de leiloaria, o que não significa, necessariamente, que o estudo resultará em uma nova normatização. O objetivo final é a elaboração de uma nota técnica, contendo recomendações sobre eventuais adequações, que serão submetidas a consultas e audiências públicas, conforme o artigo 6º, §2º da Portaria MEMP nº 244/2024.”

O texto ainda pontua que é” importante destacar que a composição do Grupo de Trabalho foi estruturada para promover um espaço de debate e construção coletiva, com ampla participação dos setores envolvidos">

“Caso o governo federal quisesse impor unilateralmente suas decisões, poderia ter formado um GT com maioria governamental ou estabelecido pesos diferenciados para os votos. No entanto, esse não foi o objetivo, nem reflete a tradição de atuação da atual gestão”, argimenta a nota. “Além disso, todas as reuniões são abertas ao público, permitindo a participação de qualquer interessado, inclusive com direito a voz. O direito a voto, por sua vez, foi concedido às entidades que compõem formalmente o GT, com o objetivo de propor estudos e providências sobre eventuais alterações normativas, sempre respeitando os trâmites jurídicos e istrativos aplicáveis.”

O texto termina dizendo que “os assuntos discutidos no GT não se limitam à revisão de normas, mas abrangem outros temas de relevância para a atividade leiloeira, como melhorias em sistemas, o a plataformas digitais e a implementação de ferramentas tecnológicas para garantir maior segurança jurídica no exercício da profissão. A transparência e a ampla participação continuam sendo princípios norteadores da condução do Grupo de Trabalho”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?