Confira o último dia do Metrópoles Fashion & Design Festival 2025
Com arte, moda e cultura, o Metrópoles Fashion & Design Festival 2025 (MFDF) encerrou a programação nessa sexta-feira (23/5)
atualizado
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O terceiro e último dia do Metrópoles Fashion & Design Festival 2025 (MFDF) aconteceu nessa sexta-feira (23/5), no Museu Nacional da República, e deixou os brasilienses ansiosos pela próxima edição. Idealizado pela colunista do Metrópoles Ilca Maria Estevão, o festival, com entrada gratuita, é um marco para o cenário cultural e artístico do calendário da capital, oferecendo três dias de programação em torno da economia criativa local.
O encerramento da MFDF — que já virou tradição no quadradinho desde sua primeira edição, em outubro de 2022 — reuniu especialistas, estilistas, criadores e o público em geral para discutir os rumos da moda contemporânea sob o tema The Business of Fashion.
A terceira edição reforçou a proposta de unir arte, design, gastronomia e música, valorizando os caminhos e os processos que constroem a identidade pulsante do Distrito Federal.
Metrópoles Fashion & Design Festival encerra programação de 2025
O público chegava ao Museu Nacional da República curioso para conferir quais seriam as novidades do último dia do encontro. Subindo a rampa do monumento projetado por Oscar Niemeyer, os presentes puderam não só garimpar as peças de criadores, multimarcas e brechós, como também adquirir conhecimento com as rodas de conversa abertas ao público que abordaram desde os desafios ambientais do segmento fashion até a moda como ferramenta de discurso político.

A abertura dos painéis teve início às 15h30, com a participação de Rafaella Lacerda e Di Vina Kaskaria, do coletivo Centopeia Têxtil, para falarem sobre o tema Criar com o que se tem: Arte, Sustentabilidade e Afeto no Processo Criativo.
Juntos, eles refletiram sobre a criatividade de reinventar com o que têm disponível e os impactos positivos de olhar o “resto” como um ponto de partida para algo novo. A mediação ficou por conta da pesquisadora de moda Rafaella Lacerda e de Hebert Madeira, repórter da coluna Ilca Maria Estevão.

Dando sequência às discussões, a conversa das 16h30 foi sobre Luxo Candango: órios de Alto Valor Feitos no Quadrado. O talk provocou o público acerca do mercado de luxo e o valor inestimável dos itens produzidos na cidade por artistas que buscam imprimir sua expressão e autenticidade.
Para a conversa, foram convidadas Ana Paula Braga, fundadora da Confraria, e Tainah Barreto, à frente da Barreto Shoes, sob mediação de Hebert Madeira e de Roberta Pinheiro, editora-assistente de Vida&Estilo do portal Metrópoles.

No fim da tarde, às 17h30, Felipe e Mackenzo, do ateliê Sacramound; a artista e ativista Ruth Venceremos, produtora do coletivo Distrito Drag; e Daniella Naegele, da Avanzzo, contaram um pouco sobre sua trajetória no Raiz e Futuro: Entre Legados e Novos Negócios na Moda do DF. Para contribuir com as ideias destacadas, a mediação foi feita pela repórter Bianca Tôrres e a editora de Vida&Estilo do Metrópoles, Rebeca Oliveira.

Ampliando a visão de que é preciso não só desconstruir como resistir às consequências da colonização nas sociedades atuais, inclusive na moda, Thaty Cunha, da marca Crioola, e Victor Hugo Soulivier, artista visual e fundador do Tela Ambulante, foram as estrelas da roda de conversa das 18h30.
O bate-papo se concentrou na temática Decolonialidade, artes e negócios: Lojas, Feiras, Telas e Rituais. Os repórteres Pedro Ângelo Cantanhêde e Igor Tx, da coluna Ilca Maria Estevão, mediaram a conversa.

Fechando os debates, às 19h30, Ruth Venceremos, Victor Hugo Soulivier e Di Vina Kaskaria retornaram para o centro de conversa para refletir a moda como uma ferramenta de representação social. O Moda é Política: Empreender com Corpo e Discurso no DF teve mediação de Rafaella Lacerda e Rebeca Oliveira.
Oficinas, shows e muita diversão
Do lado de fora da cúpula, o público pôde participar de oficinas interativas de costura, grafite, upcycling, stencil e 3D. A área externa do museu também contou com uma praça de alimentação com food trucks variados, oferecendo uma experiência completa e acolhedora para os convidados.
A música — um dos pilares do festival — fechou a programação com shows vibrantes das bandas Disco N’ Funk, Rockstedies, Street e Klap. O encerramento ficou por conta do DJ A e do coletivo de DJs Confronto Soundsystem, que trouxe uma mistura energética de ritmos e beats para celebrar o encerramento da terceira edição do MFDF.

O projeto Metrópoles Fashion & Design Festival 2025 é realizado com fomento da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (SETURDF), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social Brasileiro – INBRAS.
Veja os melhores momentos do último dia do MFDF:
Confira os cliques de Wey Alves e Pedro Iff:

















































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