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Vênus pode ser mais parecido com a Terra do que achávamos, diz estudo

A atividade tectônica similar à da Terra pode ajudar os pesquisadores a entender como ocorreu a evolução geológica do nosso planeta

atualizado

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Arte colorida do planeta Vênus - Metrópoles
1 de 1 Arte colorida do planeta Vênus - Metrópoles - Foto: Pixabay

Um novo estudo realizado por pesquisadores norte-americanos e suíços revelou que Vênus pode ter atividade tectônica similar à da Terra, mesmo não possuindo placas tectônicas. A análise de dados coletados há décadas sugere que o segundo planeta a partir do Sol possui processos tectônicos que deformam sua superfície e reciclam sua crosta. A pesquisa foi publicada no periódico Science Advances na última quarta-feira (14/5).

Caso a análise da equipe de pesquisa esteja correta, as grandes formações circulares na superfície de Vênus são explicadas pelas coronas. Inicialmente, os cientistas achavam que elas eram crateras de impacto, mas, na verdade, são estruturas vulcânicas. As coronas são causadas por plumas de material fundido que sobem do interior do planeta, deformam a superfície e depois colapsam, formando um anel com fraturas.

“Coronas não são encontradas na Terra hoje. No entanto, elas podem ter existido quando nosso planeta era jovem e antes do estabelecimento das placas tectônicas”, revelou o autor principal do artigo e cientista planetário Gael Casciolli, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.

Para determinar a semelhança, a equipe de pesquisa desenvolveu modelos para descrever diferentes cenários para a formação de coronas por meio de plumas. Em seguida, os pesquisadores analisaram 75 coronas utilizando dados de topografia e gravidade. Em 52 delas, eles identificaram plumas ativas, menos densas e mais quentes, sugerindo uma atividade interna contínua.

Ilustração colorida das atividades tectônicas de Vênus - Metrópoles
Ilustração revela como são os dois tipos de atividade tectônica em Vênus

Há dois processos geológicos que acontecem na Terra e também podem estar ocorrendo na superfície venusiana. O primeiro é subducção, que, em Vênus, ocorre quando o material empurrado pela pluma colide com outras partes da crosta e pode ser forçado para o interior. Já o segundo é o gotejamento litosférico, que acontece quando partes da litosfera aquecidas por baixo se tornam densas e caem no manto.

Uma das grandes hipóteses dos cientistas para a semelhança tectônica entre Vênus e a Terra é que, mesmo sem placas tectônicas, o vizinho mais próximo do nosso planeta apresenta uma forma alternativa de atividade tectônica, semelhante ao que ocorreu na era primitiva da Terra.

“O mais empolgante para o nosso estudo é que agora podemos afirmar que provavelmente existem vários processos ativos em andamento impulsionando a formação das coronas. Acreditamos que esses mesmos processos podem ter ocorrido no início da história da Terra”, destacou a coautora e cientista Anna Gülcher, da Universidade de Berna, na Suíça.

Os pesquisadores vão continuar estudando as coronas de Vênus para entender a evolução geológica do planeta e, principalmente, da Terra.

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