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Coprofagia: entenda por que alguns animais comem as próprias fezes

Apesar de ser considerada estranha, a coprofagia é hábito comum entre os cães, especialmente em filhotes. Comportamento pode nutrir coelhos

atualizado

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Imagem colorida de cachorro comendo papel higienico - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de cachorro comendo papel higienico - Metrópoles - Foto: Getty Images

Você já viu seu cachorro comer suas próprias fezes? Realmente, o hábito não é nada agradável e pode causar espanto em tutores de animais domésticos. O comportamento de comer as próprias fezes ou de outros animais é conhecido como coprofagia e pode ser um sinal de algum problema de saúde.

Geralmente, a ação está mais ligada aos cães. Apesar de ser considerada bizarra, a coprofagia é hábito comum entre o melhor amigo do homem, especialmente em filhotes. O médico-veterinário Caio Rebouças afirma que o comer as fezes não é bom para o animal doméstico e seus tutores.

Já em espécies de animais silvestres, o comportamento é mais comum ou até esperado. “Coelhos praticam a coprofagia como parte do seu processo digestivo, reaproveitando nutrientes essenciais. Em cães filhotes, esse comportamento pode acontecer durante a fase de exploração do ambiente”, destaca a médica-veterinária Bárbara Lopes, da clínica VetSmart, em Brasília. Já em aves, como galinhas, a coprofagia também pode ocorrer eventualmente para a digestão ou quando não há comida suficiente.


Causas do comportamento

  • Causas naturais ou instintivas: mães podem utilizar a coprofagia para limpar os locais em que estão seus filhotes ou utilizam as fezes como fonte de nutrientes, como no caso de coelhos.
  • Problemas de saúde: comer as próprias fezes ou de outros animais pode representar deficiências nutricionais, presença de parasitas ou síndrome digestiva.
  • Fatores comportamentais: animais com problemas de ansiedade, necessidade de atenção ou entediados podem acabar realizando a coprogafia.

Consequências para a saúde

A ingestão de fezes pode aumentar o risco do animal contrair parasitas, bactérias, vírus ou protozoários. Em casos mais graves, a coprofagia pode levar a problemas de saúde mais sérios, podendo causar a contaminação de outros animais ou até de humanos.

“Além de parasitas como vermes e protozoários, o animal pode contrair bactérias e vírus presentes nas fezes, levando a infecções gastrointestinais, intoxicações e até doenças mais graves dependendo do agente envolvido”, diz Bárbara.

“Faz mal para o pet e para o tutor. O cachorro que tem o costume de comer cocô vai ter um mau odor na região da boca e isso vai acabar incomodando. Além disso, se a coprofagia é diária, o animal vai ter infecções recorrentes, porque ele vai estar ingerindo parasitas e bactérias que são eliminados por meio das fezes”, explicou em entrevista anterior ao Metrópoles.

Imagem colorida de coelhos - metrópoles
Os coelhos utilizam a coprofagia como uma forma de nutrição

Como previnir a coprofagia

Para evitar a coprofagia, no caso de animais domesticados, o ideal é sempre manter o ambiente limpo, oferecer uma alimentação de qualidade, proporcionar atividades físicas e brinquedos para entreter o animal. Em casos persistentes, é fundamental buscar orientação veterinária para avaliar as causas e indicar o tratamento adequado, que pode envolver desde ajustes na dieta até terapia comportamental.

“É importante que os tutores observem de perto o comportamento de seus pets e evitem punições. A coprofagia precisa ser investigada e tratada com orientação profissional, já que pode ter origens muito diferentes de um caso para outro e só o médico veterinário é capaz de diagnosticar”, ensina a veterinária.

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