{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F10%2F28130743%2FFoto-fumaca-aquecimento-global-estudo-ONU-compressed.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F10%2F28130743%2FFoto-fumaca-aquecimento-global-estudo-ONU-compressed.jpg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Foto colorida mostra emissão de carbono na atmosfera - Metrópoles - aquecimento global", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia/como-evitar-o-aquecimento-global#webpage", "url": "/ciencia/como-evitar-o-aquecimento-global", "name": "Ainda tem como evitar o aquecimento global? Ciência responde", "datePublished": "2025-03-22T02:00:25-03:00", "dateModified": "2025-03-25T17:00:47-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F10%2F28130743%2FFoto-fumaca-aquecimento-global-estudo-ONU-compressed.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis", "url": "/author/bruno-bucis", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "headline": "Ainda tem como evitar o aquecimento global? Cientistas respondem", "datePublished": "2025-03-25T17:00:47-03:00", "dateModified": "2025-03-25T17:00:47-03:00", "author": { "@id": "/author/bruno-bucis", "name": "Bruno Bucis" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "description": "Pesquisas recentes apontam que seriam necessárias ações urgentes para conter os impactos mais devastadores do aquecimento global", "name": "Ainda tem como evitar o aquecimento global? Ciência responde", "@id": "/ciencia/como-evitar-o-aquecimento-global#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/ciencia/como-evitar-o-aquecimento-global#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F10%2F28130743%2FFoto-fumaca-aquecimento-global-estudo-ONU-compressed.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/ciencia/como-evitar-o-aquecimento-global#webpage" }, "articleBody": "Os cientistas vêm alertando há muitos anos que o tempo para implementar ações para reduzir o aquecimento global está se esgotando. A cada novo estudo, o cenário se torna mais urgente: os limites para impedir que a temperatura média do planeta aumente já estão muito próximos. Poucas atitudes foram tomadas, entretanto, e cada vez mais notícias se avolumam mostrando as consequências da demora. Um exemplo é o acelerado aquecimento dos oceanos confirmado pela Nasa no começo de março, em índices 37% maiores que os previstos. Leia também Ciência Aquecimento acima de 1,5ºC pode ser irreversível, diz estudo Mundo Estudo liga aumento de população de ratos a aquecimento do planeta Ciência Aquecimento global intensifica oscilações entre secas e inundações Mundo Calor extremo em julho revela rapidez do aquecimento global Com isso, parece que o tempo disponível para a humanidade conseguir barrar as mudanças climáticas pode ter até ado. Ainda temos salvação? Ações para reduzir as mudanças climáticas estão longe do esperado Segundo o relatório State of Climate Action de 2023, apenas um dos 42 indicadores analisados, que são essenciais para limitar o aquecimento, está no rumo certo e alguns teriam que ser mudados completamente para cumprir as metas até 2030. Outros teriam que ganhar uma velocidade muito maior. A política internacional de reflorestamento teria que ser ao menos 50% mais veloz para provocar a mudança esperada e as reduções no desmatamento teriam que ser 400% mais efetivas. Seis indicadores seguem na direção errada e deveriam ser completamente modificados, incluindo a proteção aos mangues, a redução do uso de carros movidos a combustível e o aproveitamento de alimentos plantados e que não chega à mesa dos consumidores. Segundo a análise do World Resources Institute, crises da conjuntura política e econômica, incluindo a quantidade de guerras ocorrendo no globo, as recessões e crises financeiras podem fazer o cenário ficar ainda mais desalentador nos próximos anos. O cenário de lentidão na tomada de decisões coloca em risco não só a eficácia das ações de mitigação, mas também a confiança de muitos cientistas e ambientalistas. Para eles, no entanto, ainda existem caminhos que podem evitar uma catástrofe climática irreversível. A oceanógrafa Regina Rodrigues, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), que representou o Brasil na COP 29 em novembro de 2024, aponta que as soluções para reduzir o aquecimento global são mais claras do que nunca, mas dependem de um compromisso político mais firme. “Ainda há meios, mas temos de fazer o que precisa ser feito. A gente está vendo hoje os efeitos do que os cientistas projetaram e falaram há 20, 30 anos. O que está faltando é vontade política de implementar as soluções apontadas pela ciência. Se tivéssemos começado essa transição há duas décadas, estaríamos em uma situação bem melhor agora”, diz ela. Desinformação e aquecimento global A desinformação é outro fator que tem dificultado o avanço das ações necessárias para combater o aquecimento global. A ecologista Marina Hirota, também da UFSC, pesquisadora de ecologia tropical do Instituto Serrapilheira, ressalta que, embora os cientistas estejam cada vez mais seguros sobre as causas humanas das mudanças climáticas, a resistência ao consenso científico persiste. “Não podemos fechar os olhos para o sofrimento dos outros. Há gente morrendo, ando fome, perdendo tudo por conta da crise climática. Eu sou bem otimista e bem animada, mas, às vezes, tenho baixas. Parece que para cada novo estudo comprovando os efeitos, mais a desinformação se espalha e menos crédito se dá ao que a gente está fazendo”, lamenta. Apesar da desinformação e dos retrocessos, Marina acredita que ainda há tempo para reverter parte dos danos, desde que se adotem mais estratégias de mitigação o mais rápido possível, já que o impacto das mudanças demora a ser observado. “O sistema climático é muito complexo e depende de muitos fatores de balanço. Os efeitos do que já aconteceu vão demorar a encontrar um equilíbrio, mesmo se parássemos de emitir os gases do efeito estufa agora mesmo. E quanto mais emitirmos, mais difícil será para as gerações futuras desfazerem o problema e se adaptar para sobreviver. Nunca é tarde, mas vai ficando mais difícil”, indica a ecologista. 3 imagensFechar modal.1 de 3Desgelo do Polo Norte está em um ritmo maior do que era esperadoGetty Images2 de 3Aquecimento da terra pode tornar 30% do planeta inabitável para idosos ainda nste séculoGetty Images3 de 3Novembro de 2024 foi 1,62°C mais quente do que a temperatura global do período pré-industrialCopernicus O impacto no cotidiano Os efeitos do aquecimento global não são algo esperado apenas para o futuro. Atualmente, a temperatura da Terra já aumentou em 1,5ºC. Caso a alta chegue a 2ºC, a previsão é que 30% da Terra fique tão quente que idosos não conseguiriam sobreviver nestas zonas. E as consequências podem ser ainda piores se a crise climática continuar se aprofundando, especialmente em relação à escassez de recursos hídricos. As professoras alertam que os mais pobres e as populações em regiões periféricas serão os primeiros a sofrer. “Mas, no final das contas, as mudanças climáticas afetarão a todos. Não tem escapatória para ninguém”, diz Regina. Possibilidades de mudança A mudança começa pela transformação do modelo econômico atual, que ainda privilegia o uso de combustíveis fósseis e o desmatamento quando há outras alternativas possíveis. Além disso, a adoção de tecnologias limpas e políticas públicas que incentivem a transição energética são essenciais para diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Também é necessário aumentar o incentivo ao reflorestamento, a diminuição das criações de gado e do consumo de carne aliados ao fim do desperdício de alimentos, além da adaptação das construções para torná-las mais eficazes o ponto de vista do uso dos recursos. Só assim será possível limitar o aquecimento global a 1,5°C e evitar as consequências mais graves deste desequilíbrio. A pergunta, portanto, não é se é possível evitar o aquecimento, mas o que estamos fazendo para ser agentes desta mudança. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.", "keywords": "mudanças climáticas, aquecimento global, ciência", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Ainda tem como evitar o aquecimento global? Cientistas respondem | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Ainda tem como evitar o aquecimento global? Cientistas respondem

Pesquisas recentes apontam que seriam necessárias ações urgentes para conter os impactos mais devastadores das mudanças climáticas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
Foto colorida mostra emissão de carbono na atmosfera - Metrópoles - aquecimento global
1 de 1 Foto colorida mostra emissão de carbono na atmosfera - Metrópoles - aquecimento global - Foto: iStock

Os cientistas vêm alertando há muitos anos que o tempo para implementar ações para reduzir o aquecimento global está se esgotando. A cada novo estudo, o cenário se torna mais urgente: os limites para impedir que a temperatura média do planeta aumente já estão muito próximos.

Poucas atitudes foram tomadas, entretanto, e cada vez mais notícias se avolumam mostrando as consequências da demora. Um exemplo é o acelerado aquecimento dos oceanos confirmado pela Nasa no começo de março, em índices 37% maiores que os previstos.

Com isso, parece que o tempo disponível para a humanidade conseguir barrar as mudanças climáticas pode ter até ado. Ainda temos salvação?


Ações para reduzir as mudanças climáticas estão longe do esperado

  • Segundo o relatório State of Climate Action de 2023, apenas um dos 42 indicadores analisados, que são essenciais para limitar o aquecimento, está no rumo certo e alguns teriam que ser mudados completamente para cumprir as metas até 2030.
  • Outros teriam que ganhar uma velocidade muito maior. A política internacional de reflorestamento teria que ser ao menos 50% mais veloz para provocar a mudança esperada e as reduções no desmatamento teriam que ser 400% mais efetivas.
  • Seis indicadores seguem na direção errada e deveriam ser completamente modificados, incluindo a proteção aos mangues, a redução do uso de carros movidos a combustível e o aproveitamento de alimentos plantados e que não chega à mesa dos consumidores.
  • Segundo a análise do World Resources Institute, crises da conjuntura política e econômica, incluindo a quantidade de guerras ocorrendo no globo, as recessões e crises financeiras podem fazer o cenário ficar ainda mais desalentador nos próximos anos.

O cenário de lentidão na tomada de decisões coloca em risco não só a eficácia das ações de mitigação, mas também a confiança de muitos cientistas e ambientalistas. Para eles, no entanto, ainda existem caminhos que podem evitar uma catástrofe climática irreversível.

A oceanógrafa Regina Rodrigues, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo), que representou o Brasil na COP 29 em novembro de 2024, aponta que as soluções para reduzir o aquecimento global são mais claras do que nunca, mas dependem de um compromisso político mais firme.

“Ainda há meios, mas temos de fazer o que precisa ser feito. A gente está vendo hoje os efeitos do que os cientistas projetaram e falaram há 20, 30 anos. O que está faltando é vontade política de implementar as soluções apontadas pela ciência. Se tivéssemos começado essa transição há duas décadas, estaríamos em uma situação bem melhor agora”, diz ela.

Desinformação e aquecimento global

A desinformação é outro fator que tem dificultado o avanço das ações necessárias para combater o aquecimento global. A ecologista Marina Hirota, também da UFSC, pesquisadora de ecologia tropical do Instituto Serrapilheira, ressalta que, embora os cientistas estejam cada vez mais seguros sobre as causas humanas das mudanças climáticas, a resistência ao consenso científico persiste.

“Não podemos fechar os olhos para o sofrimento dos outros. Há gente morrendo, ando fome, perdendo tudo por conta da crise climática. Eu sou bem otimista e bem animada, mas, às vezes, tenho baixas. Parece que para cada novo estudo comprovando os efeitos, mais a desinformação se espalha e menos crédito se dá ao que a gente está fazendo”, lamenta.

Apesar da desinformação e dos retrocessos, Marina acredita que ainda há tempo para reverter parte dos danos, desde que se adotem mais estratégias de mitigação o mais rápido possível, já que o impacto das mudanças demora a ser observado.

“O sistema climático é muito complexo e depende de muitos fatores de balanço. Os efeitos do que já aconteceu vão demorar a encontrar um equilíbrio, mesmo se parássemos de emitir os gases do efeito estufa agora mesmo. E quanto mais emitirmos, mais difícil será para as gerações futuras desfazerem o problema e se adaptar para sobreviver. Nunca é tarde, mas vai ficando mais difícil”, indica a ecologista.

3 imagens
Aquecimento da terra pode tornar 30% do planeta inabitável para idosos ainda nste século
Novembro de 2024 foi 1,62°C mais quente do que a temperatura global do período pré-industrial
1 de 3

Desgelo do Polo Norte está em um ritmo maior do que era esperado

Getty Images
2 de 3

Aquecimento da terra pode tornar 30% do planeta inabitável para idosos ainda nste século

Getty Images
3 de 3

Novembro de 2024 foi 1,62°C mais quente do que a temperatura global do período pré-industrial

Copernicus

O impacto no cotidiano

Os efeitos do aquecimento global não são algo esperado apenas para o futuro. Atualmente, a temperatura da Terra já aumentou em 1,5ºC. Caso a alta chegue a 2ºC, a previsão é que 30% da Terra fique tão quente que idosos não conseguiriam sobreviver nestas zonas.

E as consequências podem ser ainda piores se a crise climática continuar se aprofundando, especialmente em relação à escassez de recursos hídricos. As professoras alertam que os mais pobres e as populações em regiões periféricas serão os primeiros a sofrer.

“Mas, no final das contas, as mudanças climáticas afetarão a todos. Não tem escapatória para ninguém”, diz Regina.

Possibilidades de mudança

A mudança começa pela transformação do modelo econômico atual, que ainda privilegia o uso de combustíveis fósseis e o desmatamento quando há outras alternativas possíveis. Além disso, a adoção de tecnologias limpas e políticas públicas que incentivem a transição energética são essenciais para diminuir as emissões de gases de efeito estufa.

Também é necessário aumentar o incentivo ao reflorestamento, a diminuição das criações de gado e do consumo de carne aliados ao fim do desperdício de alimentos, além da adaptação das construções para torná-las mais eficazes o ponto de vista do uso dos recursos. Só assim será possível limitar o aquecimento global a 1,5°C e evitar as consequências mais graves deste desequilíbrio.

A pergunta, portanto, não é se é possível evitar o aquecimento, mas o que estamos fazendo para ser agentes desta mudança.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?