Veja qual ministro de Lula acompanhou palestra de Caiado
Pré-candidato à Presidência em 2026 e crítico do governo Lula, Ronaldo Caiado participou de evento sobre segurança pública em Brasília
atualizado
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Ministro do Esporte no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), André Fufuca acompanhou nesta quarta-feira (26/3) uma palestra do governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União). O titular da pasta é filiado ao PP, que organizou em Brasília um evento sobre segurança pública, com convidados de outros partidos.
Fufuca sentou na primeira fileira do público, ao lado do presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI). O dirigente partidário já defendeu, nos bastidores, que o partido desembarque do governo Lula. Ele foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deseja unir a direita para que o grupo volte ao Poder na próxima eleição.
Caiado, que deseja concorrer contra Lula em 2026, discursou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que será enviada em breve pelo Ministério da Justiça a Congresso. O ministro, apesar de acompanhar o evento, não aplaudiu quando foram feitas críticas à istração federal.
Pré-candidato pelo União Brasil, Caiado afirmou que, pela prévia da PEC, secretários de Segurança Pública precisarão ouvir mais o ministro da Justiça que os governadores. “Governadores não podem itir. “Se [ministros] soubessem fazer o bom combate, já teriam sido suficientes com a guarda federal para atuar com competência em crimes federais”, afirmou.
Ele completou, pedindo apoio do Congresso para barrar a proposta: “Reflitam bem o que está proposto e leiam na entrelinhas. Decisão geral [federal] prevalece no Supremo Tribunal Federal (STF) como determinante para os estados. Isso que está ando, eles achando que não sabemos ler e interpretar o que está escrito. Um total garroteamento das polícias, por quem não tem credenciais ou competência para falar de segurança pública”.
Atualmente, PP e União Brasil negociam uma federação. Caso a aliança saia do papel, será formado uma espécie de novo megapartido do centrão. Apesar de não se tratar de uma fusão, as legendas precisariam ara atuar como uma só em todos os estados.
