Valdemar critica busca e apreensão contra acusados de agredir Moraes
Brasileiros acusados de hostilizar Moraes foram alvo de busca e apreensão nesta semana. Valdemar defende que “erro não justifica operação”
atualizado
Compartilhar notícia

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, criticou, nesta quinta-feira (20/7), o cumprimento de mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos de hostilizarem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última semana, Moraes e familiares foram xingados no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália. Na terça-feira (18/7), a ministra Rosa Weber, do STF, expediu os mandatos de investigação na residência de Roberto Mantovani Filho, 7, e da esposa dele, Andréa Munarão, além do empresário Alexandre Zanatta.
Em publicação no Twitter, Valdemar afirmou que as agressões foram um “erro”, mas não justificam a operação de busca e apreensão na casa dos investigados.
“Independente do erro de se hostilizar um ministro da Corte, ou qualquer pessoa, esse tipo de delito não justifica uma operação de busca e apreensão na casa das pessoas que teriam praticado o ato”, escreveu.
Depois, o político continuou: “A lei tem de ser cumprida e tem de ser igual para todos”, concluiu. Veja a publicação:

Outro lado
Em uma rede social, Yuri do Paredão comentou o caso e afirmou que seguirá defendendo “as ações dos governos que tragam melhorias para o povo brasileiro”.
“Respeito a decisão do presidente. E agradeço a oportunidade dada na eleição de 2022. Sigo como deputado federal defendendo a democracia, fazendo política com diálogo, respeito, sem radicalismo, com tolerância, e defendendo as ações dos governos que tragam melhorias para o povo brasileiro”, escreveu.
Entenda
Por meio de nota, a PF confirmou o cumprimento dos mandados em dois endereços da cidade de Santa Bárbara d’Oeste (SP). “As ordens judiciais estão sendo cumpridas no âmbito de investigação que apura os crimes de injúria, perseguição e desacato praticados contra ministro do STF”, informa o texto.
Conforme o advogado dos três investigados, Ralph Tórtima, as buscas ocorreram nas residências e automóveis dos investigados. “Uma busca em torno de celular querendo encontrar alguma vinculação de algum deles com alguma questão relacionada com urna eletrônica ou ataque golpista, o que não existe”, disse.
De acordo com a PF, Moraes estava na Itália para palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena, quando a família do ministro foi abordada por uma mulher identificada como Andréa, que xingou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”. Depois, iniciou-se uma confusão, que culminou, inclusive, em agressão ao filho de Moraes.