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No fim do mês, o Butantan, que deveria receber 4 litros da substância, recebeu apenas 3 litros. O relato entregue ao Itamaraty mostra que representantes brasileiros questionaram a SinoVac se seria possível enviar a quantidade esperado de IFA ao Butantan. O presidente da empresa, no entanto, disse que há um “processo de alocação da produção para os diversos clientes da empresa”. O CEO afirmou que, para facilitar esse processo, seria conveniente que o governo brasileiro desenvolvesse “uma relação mais fluída com o governo chinês”. “Bom relacionamento” O relato afirma, ainda, que o presidente da SinoVac citou o “bom relacionamento da empresa com o Instituto Butantan” e o “apoio da Chancelaria à cooperação com o Brasil” como características positivas. No entanto, para o CEO, “poderia ser útil que o acordo entre as empresas fosse visto como uma demanda do povo brasileiro”. 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SinoVac cobrou fim de ataques do governo à China para enviar insumos

Informação consta em um documento sigiloso do Palácio do Itamaraty enviado à I da Covid no Senado

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produção coronavac - instituto butantan
1 de 1 produção coronavac - instituto butantan - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

A farmacêutica chinesa SinoVac, responsável pela produção do insumo necessário para a fabricação da vacina Coronavac, cobrou uma mudança de posicionamento do governo brasileiro para garantir o envio da substância ao país.

A informação consta em um documento sigiloso do Palácio do Itamaraty enviado à Comissão Parlamentar de Inquérito (I) da Covid no Senado Federal. O ofício foi obtido com exclusividade pelo jornal O Globo, divulgado em reportagem desta quarta-feira (9/6).

O pedido da farmacêutica foi feito duas semanas depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insinuou que o coronavírus teria sido criado em laboratório na China, e que o país tentaria promover uma “guerra química”.

O documento reproduz uma carta enviada pela Embaixada do Brasil na China ao Itamaraty, com a ata de uma reunião entre diplomatas, representantes brasileiros e o presidente da SinoVac, Widong Yan. O encontro foi realizado no dia 19 de maio, em Pequim, capital chinesa.

De acordo com o ofício, Widong Yan teria pedido uma mudança no posicionamento político brasileiro para garantir uma “relação mais fluída” entre os países. O presidente do laboratório também teria ressaltado a “importância do apoio político para a realização de exportações”.

A China é o único exportador de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) ao Brasil, substância necessária para fabricar vacinas contra a Covid-19. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan dependem da matéria-prima para dar continuidade à produção em solo nacional.

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Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, em São Paulo
Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, zona oeste de São Paulo
Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, em SP
Nesta etapa, há o controle de cada um dos frascos
Cada frasco contém 5,9 ml do imunizante, equivalente a 10 doses com alguma sobra
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Centro de produção da vacina Coronavac no Instituto Butantan, zona oeste de São Paulo

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Nesta etapa, há o controle de cada um dos frascos

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Cada frasco contém 5,9 ml do imunizante, equivalente a 10 doses com alguma sobra

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As últimas etapas são rotulagem e outro processo de controle de qualidade, que dura cerca de 14 dias

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Butantan

Em maio, os dois laboratórios chegaram a paralisar a produção devido ao atraso na entrega do IFA. No fim do mês, o Butantan, que deveria receber 4 litros da substância, recebeu apenas 3 litros.

O relato entregue ao Itamaraty mostra que representantes brasileiros questionaram a SinoVac se seria possível enviar a quantidade esperado de IFA ao Butantan. O presidente da empresa, no entanto, disse que há um “processo de alocação da produção para os diversos clientes da empresa”. O CEO afirmou que, para facilitar esse processo, seria conveniente que o governo brasileiro desenvolvesse “uma relação mais fluída com o governo chinês”.

“Bom relacionamento”

O relato afirma, ainda, que o presidente da SinoVac citou o “bom relacionamento da empresa com o Instituto Butantan” e o “apoio da Chancelaria à cooperação com o Brasil” como características positivas. No entanto, para o CEO, “poderia ser útil que o acordo entre as empresas fosse visto como uma demanda do povo brasileiro”.

O executivo pediu, ainda, que o Brasil enviasse uma carta “no nível político” para explicar a espera pela chegada dos insumos. O documento ajudaria a SinoVac nas “conversações” com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

O presidente da empresa chegou a citar o relacionamento com a Indonésia e o Chile como exemplo. Segundo o relato do Itamaraty, o problema não é visto pela farmacêutica como algo totalmente comercial, mas também como “diplomático”.

“Afirmou que a questão não é meramente comercial, mas também diplomática. Citou, como exemplo, o reflexo positivo das boas relações que a Indonésia e o Chile mantêm com a China sobre o suprimento de vacinas para aqueles países”, consta no documento.

Queiroga

Em maio, quando o Brasil enfrentava dificuldades no recebimento do IFA, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a declarar que o país não tinha problema em relação a esse tema. 

“O Brasil tem uma relação excelente com a China e não há nenhum problema em relação a esse tema”, disse. O cardiologista também disse à I que as falas do presidente Jair Bolsonaro não influenciaram negativamente na importação dos insumos.

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