RJ: polícia prende acusado de matar operador do mercado de bitcoins
O investidor de criptomoedas Wesley Pessano, de 19 anos, foi morto em 4 de agosto dentro de um Porsche vermelho, na Região dos Lagos
atualizado
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Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prenderam, nesta quinta-feira (21/10), Luiz Fillipe Vieira Chefer Tavares, conhecido como Branquinho ou Playboy. Ele é acusado de ser o executor do assassinato do investidor em criptomoedas e youtuber Wesley Pessano, de 19 anos, em São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos, em 4 de agosto.
Segundo as investigações, imagens de câmeras em uma comunidade, no bairro São João, apontam que Playboy estava em um Voyage prata. O carro seguiu o Porsche vermelho da vítima da casa dela, em Cabo Frio, em um trajeto que durou 25 minutos, até o local do crime, próximo a uma barbearia. A ação contou com outros criminosos, que estavam em mais dois veículos.
Sete acusados de envolvimento com o crime já foram presos. Um continua foragido. A polícia deteve Playboy em uma casa na Ilha do Governador, zona norte. Ele teve o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal de São Pedro da Aldeia com base no inquérito da 125ª DP (São Pedro da Aldeia).
A prisão de Playboy acabou sendo possível com base em outra investigação, sobre o envolvimento com o traficante Thiago Folly, o TH, no Complexo da Maré, zona norte. A partir dos dados deste inquérito, a polícia conseguiu localizá-lo. Ele foi levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona norte, e será encaminhado à delegacia de São Pedro da Aldeia.
Veja o vídeo da prisão:
https://youtu.be/qe0YAXfYEOk
O crime
Wesley Pessano foi emboscado por três carros, quando acabou morto a tiros. Investidor no mercado de criptomedas, ele prometia nas redes sociais liberdade financeira, com lucros de até R$ 13 mil em um minuto, a mais de 130 mil seguidos.
Pessano alegava ser “milionário” e que “ficou rico cedo”. Costumava posar para fotos com bolos de notas de dinheiro ao lado de carros de luxo e acompanhando operações financeiras.
Para a polícia, a motivação do crime, encomendado por R$ 40 mil, ainda não está esclarecida. Há suspeita de queima de arquivo e também suposta guerra pelo mercado de criptomoedas.