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Renda de catadores do Norte e Nordeste é menor que 1 salário mínimo

Em 12 meses, o Brasil teve 326,7 mil toneladas de resíduos sólidos comercializados. Mesmo assim, realidade de quem vive do lixo é dura

atualizado

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Homem em cima de pilha de lixo e prédios ao fundo
1 de 1 Homem em cima de pilha de lixo e prédios ao fundo - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Com 326,7 mil toneladas de resíduos sólidos comercializadas no último ano e um faturamento para as organizações na ordem de R$ 159 milhões, a realidade dos catadores no Brasil é dura e se tornou ainda mais desafiadora com a pandemia de Covid-19.

A jornada dos trabalhadores é intensa e exaustiva, mas, no final do mês, alguns não conseguem alcançar sequer um salário mínimo de renda. Hoje fixado em R$ 1,1 mil, o mínimo não é realidade para catadores da Região Norte, que recebem uma média de R$ 975 por mês; da Região Nordeste, que ganham R$ 973; e no Centro-Oeste, com R$ 1.091.

Somente nas regiões Sul e Sudeste, o valor mensal ultraa o salário mínimo: com renda média de R$ 1.256 e R$ 1.111 por catador, respectivamente.

Os dados são do Anuário da Reciclagem 2021, que retrata a realidade dos catadores e de suas organizações no Brasil. O levantamento foi realizado pela Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) e pelo Instituto Pragma, feito durante todo o ano de 2020 e compilado em 2021.

Das 651 organizações de catadores pesquisadas, 375 informaram seus dados. Essas relataram faturamento R$ 159 milhões com a venda dos materiais para reciclagem.

Veja dados: 

faturamento organizações de catadores

Problemas

Hoje, além dos problemas ambientais e de saúde pública, os lixões no Brasil são um problema social devido ao fato de inúmeros catadores e catadoras realizarem a coleta dos recicláveis nesses locais, ampliando os fatores de risco e danos à saúde.

Os resultados poderiam ser melhores no Brasil se a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) fosse obedecida. A PNRS previa a erradicação de todos os lixões no território nacional até 2014. Realidade que está longe de acontecer, pois a partir do Novo Marco Legal do Saneamento Básico de 2020 esse prazo foi estendido para 2024.

Uma prova de que a situação poderia melhorar está no Distrito Federal, de acordo com o estudo. “Os números da Região Centro-Oeste são afetados diretamente pelos resultados do Distrito Federal, haja vista a estrutura disponibilizada pelo governo local às organizações de catadores e a contratação destas para prestação de serviços de coleta e triagem de resíduos”, dizem os pesquisadores no estudo, ao ressaltar os bons números da região.

Papel é o campeão na reciclagem

Das 651 organizações de catadores pesquisadas sobre os materiais recicláveis, 641 reportaram a quantidade de resíduos sólidos coletados e destinados para reciclagem. Essas cooperativas e associações alcançaram, em 2020, o total de 326,7 mil toneladas de materiais recicláveis comercializadas, com produção média de 895 toneladas por dia.

Cada organização pesquisada, no ano de 2020, recuperou e destinou para reciclagem, em média, 510 toneladas de resíduos sólidos. A Região Centro-Oeste se destaca com a maior média, enquanto as regiões Sudeste, Sul e Norte ficam perto da média nacional.

A Região Nordeste foi a que apresentou a menor média, com 251 toneladas por organização. Levando em consideração os dados de quantidades comercializadas por tipo de material reciclável, o papel predomina, representando 52% do total. Logo após estão plástico (22%) e vidro (17%).

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