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Quilombolas vivem situação 7 vezes mais crítica do que população geral

Casas dos quilombolas dependem de fontes de abastecimento de água precárias, como poços, rios, açudes ou até mesmo carro-pipa

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imagem colorida com um casal de quilombolas em frente a uma casa de palha - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida com um casal de quilombolas em frente a uma casa de palha - Metrópoles - Foto: Weverson Paulino/Agência Brasil

Pessoas quilombolas enfrentam condições de saneamento sete vezes mais críticas do que a população geral, especialmente no que diz respeito ao o à água potável, ao esgotamento sanitário e à coleta de lixo, segundo dados do Censo Demográfico 2022.

De acordo com o levantamento, 357.068 quilombolas, o que representa 78,93% dessas pessoas, estão em situação de vulnerabilidade extrema.

Essas casas muitas vezes dependem de fontes de abastecimento de água precárias, como poços, rios, açudes ou até mesmo carro-pipa. Em muitas dessas residências, o esgoto é destinado a fossas rudimentares, valas ou até rios e córregos, e a coleta de lixo é inexistente, deixando a população quilombola exposta a doenças e condições insalubres.

Nos Territórios Quilombolas, 90% dos moradores vivem com pelo menos um tipo de deficiência no o a serviços básicos, uma realidade que é 62,74 pontos percentuais mais alta do que a observada entre a população geral em domicílios similares. Entre os quilombolas que vivem em áreas rurais, o cenário é ainda mais crítico: 94,6% convivem com algum tipo de precariedade no saneamento básico.

Em áreas urbanas, a situação não melhora. Embora a proporção de domicílios quilombolas com o a serviços básicos seja ligeiramente maior, a desigualdade ainda é gritante. A falta de o à água potável, por exemplo, é 3,4 vezes maior entre os quilombolas urbanos quando comparados aos demais moradores urbanos do país.

A destinação do lixo também é um desafio significativo. Em áreas urbanas, os quilombolas têm 4,8 vezes mais chances de viver em locais sem o a serviços de coleta de lixo do que a população geral. Dentro dos Territórios Quilombolas, essa disparidade chega a ser dez vezes maior.

Onde estão os quilombolas

O Censo Demográfico identificou oficialmente a população quilombola do Brasil. São 1.330.186 pessoas que se autodeclaram quilombolas, o que equivale a 0,66% da população total do país. Apesar de estar presentes em 24 estados e no Distrito Federal, mais da metade, cerca de 66,65% dos quilombolas, reside no Nordeste, sendo Bahia e Maranhão os estados com os maiores números absolutos.

A Bahia lidera ,com 397.059 pessoas (29,9% do total nacional), seguida pelo Maranhão, com 269.074 pessoas (20,26%). Juntos, esses dois estados concentram aproximadamente 50% da população quilombola do país.

A população quilombola está distribuída por 1.696 municípios brasileiros, refletindo uma grande diversidade territorial. O IBGE identificou 5.972 localidades quilombolas, embora a maioria esteja fora dos territórios oficialmente reconhecidos.

Em termos de distribuição geográfica, a maior parte dessa população vive em áreas rurais, cerca de 63%, enquanto 37% vivem em áreas urbanas, onde enfrentam desafios próprios, mas igualmente significativos.

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