Bolsonaro exonera Braga Netto da Defesa, que vai para assessoria
General é cotado para ser vice de Bolsonaro, mas não poderia ficar no posto de ministro caso efetivasse a candidatura
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou, nesta quinta-feira (31/3), o general Walter Braga Netto do Ministério da Defesa. Assume o posto no lugar dele outro general: Paulo Sérgio Nogueira.
Mesmo assim, Braga Netto terá outro cargo no governo, o de assessor especial do gabinete pessoal do presidente da República.
A mudança foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Mais cedo, os nove ministros que confirmaram publicamente a intenção de disputar cargos eletivos foram exonerados e seus substitutos já foram nomeados.
Braga Netto é cotado para ser vice de Bolsonaro, mas ainda não foi confirmada sua pré-candidatura. A exoneração do cargo de ministro dá tempo para que o acerto seja ou não efetivado.
Segundo a Lei das Inelegibilidades, ministros de Estado que desejem se candidatar a cargos públicos devem se afastar do posto até seis meses antes do pleito, ou seja, até o dia 2 de abril.
Já os demais servidores públicos podem se afastar mais perto das eleições, em até três meses antes do primeiro turno. Com isso, Braga Netto pode se manter no cargo e recebendo a remuneração integral até julho.