{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F03%2F03113914%2Fhipster-da-federal-1.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F03%2F03113914%2Fhipster-da-federal-1.jpg", "width": "960", "height": "640", "caption": "hipster da federal", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/morto-a-tiro-em-goias-hipster-da-federal-enfrentava-depressao#webpage", "url": "/brasil/morto-a-tiro-em-goias-hipster-da-federal-enfrentava-depressao", "datePublished": "2022-03-04T02:02:43-03:00", "dateModified": "2022-03-04T08:02:33-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F03%2F03113914%2Fhipster-da-federal-1.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues", "url": "/author/galtiery-rodrigues", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2022-03-04T08:02:33-03:00", "dateModified": "2022-03-04T08:02:33-03:00", "author": { "@id": "/author/galtiery-rodrigues", "name": "Galtiery Rodrigues" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/morto-a-tiro-em-goias-hipster-da-federal-enfrentava-depressao#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/morto-a-tiro-em-goias-hipster-da-federal-enfrentava-depressao#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2022%2F03%2F03113914%2Fhipster-da-federal-1.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/morto-a-tiro-em-goias-hipster-da-federal-enfrentava-depressao#webpage" }, "articleBody": "Goiânia – O fim trágico do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, que ficou famoso e conhecido como o Hipster da Federal após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2016, tomou conta do noticiário. Conforme revelou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o policial foi morto a tiro na noite dessa quarta-feira (2/3) no Povoado Santa Rita, em Buritinópolis (GO), no nordeste goiano. De acordo com a advogada da família, ele enfrentava a depressão. A investigação, até o momento, já conseguiu elencar uma sucessão de elementos que desencadearam a morte de Lucas. Ele foi atingido por um tiro abaixo do peito, após invadir uma casa no pequeno povoado, por volta das 23h30, em estado de surto, conforme apontaram familiares à polícia. 7 imagensFechar modal.1 de 7Hipster da Federal morreu com tiro abaixo do peitoInstagram2 de 7Hipster da Federal ao lado de Trovão, último cachorro que adotouArquivo pessoal3 de 7Agente da PF morto em Goiás era apaixonado por animaisArquivo pessoal4 de 7Lucas e Trovão, cachorro que adotouArquivo pessoal5 de 7Recentemente, Valença atuou nas buscas por Lázaro BarbosaReprodução/Instagram6 de 7Ele era agente da Polícia FederalReprodução/Instagram7 de 7Sua última postagem no Instagram foi com o presidente Jair Bolsonaro, no início de 2022, após curso de formação de novos policiais federaisReprodução/Instagram O Metrópoles teve o aos depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas no caso e relaciona abaixo o que aconteceu com o policial. Feriado com a família Lucas estava com a família (mãe, padrasto e o irmão, que fazia aniversário) curtindo o feriado de Carnaval em uma propriedade rural localizada em Mambaí (GO), vizinha de Buritinópolis, onde tudo ocorreu. Segundo a advogada da família, Sindd Campos, ele enfrentava depressão, iniciada durante a pandemia. Na noite de segunda-feira (28/2), o policial saiu para caminhar pela região, mas teria tido um surto psicótico e não conseguiu achar o caminho de volta. Ele estava desarmado e sem telefone celular. Leia também Brasil Advogada de Hipster da Federal se pronuncia sobre morte do policial Brasil “Eu tô armado”, disse chacareiro antes de atirar em Hipster da Federal Distrito Federal Morto por invadir fazenda, Hipster da Federal atuou na caçada a Lázaro Brasil Como o Hipster da Federal ficou famoso nas redes sociais Gritos: “Quadrado do capeta” Dois dias depois, nessa quarta-feira (2/3), por volta das 23h, Lucas surgiu em uma das ruas do Povoado Santa Rita, em Buritinópolis, gritando em frente a uma casa. O proprietário da residência, o auxiliar de almoxarifado Marcony Pereira dos Anjos, de 29 anos, já estava dormindo, na companhia da esposa, Natália Batista Silva, 20, e da filha de 3 anos. Lucas gritava que iria cuspir no chão da área da casa e fazer uma cruz para indicar que o capeta estava lá. Ele gritava, ainda, que quem estivesse lá dentro faria parte do “quadrado do capeta”. Marcony e Natália acordaram com os gritos do policial e com os latidos da cachorra, mas o homem achou que fosse discussão de rua e que logo aria, porque havia acontecido uma briga entre ciganos em um bar próximo ao rio Buriti, a 2 Km da casa. Em determinado momento, o policial chegou a pedir desculpas por cuspir no chão da residência e disse que se sentaria numa cadeira na área. Silêncio por 20 minutos Instantes depois, um primo de Natália ou de carro pela rua, e Lucas saiu assoviando e correndo atrás do veículo. O casal deduziu que fosse o primo dela, por causa do barulho do escapamento furado. Em seguida, Marcony entrou em contato com ele por telefone e confirmou a suspeita. Por cerca de 20 minutos, o silêncio voltou a reinar na rua, e a família retomou o sono. O casal, cuja filha de 3 anos já estava amedrontada a essa altura, achou que estava tudo resolvido. O policial, no entanto, ressurgiu na propriedade, e Natália foi acordada, novamente, pelo barulho dos os dele do lado de fora. Ela alertou o marido, e Marcony foi até o outro quarto, onde municiou e deixou preparada uma espingarda (arma de pressão modificada calibre .22). 6 imagensFechar modal.1 de 6Arma usada por dono de chácara para matar Hipster da FederalPMGO2 de 6Agente federal desligou registro de energia antes de invadir chácaraPMGO3 de 6Porta de chácara foi arrombada em Buritinópolis (GO)PMGO4 de 6O policial reapareceu em 2021, quando participou das buscas pelo maníaco Lázaro Barbosa, em GoiásReprodução/Instagram5 de 6Hipster da FederalInstagram/Reprodução6 de 6Lucas Valença, o Hipster a FederalReprodução/Instagram Mais gritos: apagão e ameaça Lucas Valença voltou a gritar do lado de fora e fez ameaças contra a família. Segundo o depoimento de Natália, ele dizia que se ninguém abrisse a porta, ele iria entrar e matar todo mundo. Do lado de dentro, Marcony chegou a alertá-lo: “Moço, eu tô armado. Não entra, não!” Mas de nada adiantou. Lucas começou a quebrar o padrão de energia elétrica da casa, arrancou o cadeado e o desligou, deixando tudo no escuro. Segundos depois, ele correu em direção à porta e a arrombou com o pé. A filha do casal ficou aterrorizada. A única luz que iluminava o local era a do poste da rua. De relance, Marcony viu que Lucas partiu na direção dele e, para se defender, disparou a arma. Caído do lado de fora O auxiliar deu um único tiro, que atingiu o policial em um ponto abaixo do peito. Ferido, Lucas correu para o lado de fora da casa e caiu ao chão, respirando ofegantemente. Ele gritou por ajuda e disse que era policial. Marcony também correu para religar o padrão da energia e, para não ficar sozinho no local, chamou um tio que mora perto, pois estava com medo. Ele acionou a polícia, em seguida, e alertou a PM que levasse, junto, uma ambulância, pois havia um homem ferido. 3 imagensFechar modal.1 de 3Lucas Valença na escolta do ex-deputado federal Eduardo Cunha, em 2016Michael Melo/Metrópoles2 de 3Prisão de Eduardo Cunha, em 2016Michael Melo/Metrópoles3 de 3Prisão do ex-deputado ocorreu em 2016. Policial chamou a atenção pelo visual de hipster (barba e coque samurai)Michael Melo/Metrópoles Confirmação da morte Assim que a polícia e a ambulância chegaram ao local, cerca de 30 minutos depois do ocorrido, foi confirmada a morte de Lucas. Marcony e a família foram levados para a delegacia de Posse (GO), onde foi feita a lavratura da ocorrência. O homem foi autuado por posse ilegal de arma e pagou fiança de R$ 2 mil. O delegado plantonista, Adriano Jaime Carneiro, entendeu que não houve motivo para autuá-lo por homicídio, pois o pai de família agiu em legítima defesa. O inquérito do caso seguirá em andamento, sob responsabilidade do delegado Alex Rodrigues, de Alvorada do Norte. Primeiro surto Segundo a família, esta foi a primeira vez que Lucas demonstrara estar em surto psicótico. A família entendeu que não houve excesso por parte de Marcony, que teve a casa invadida e atirou contra o policial. “O Lucas estava ando por uma depressão, iniciada na pandemia. Ele era conhecido por ter o coração gigante. Cuidava de animais, era extremamente sensível e muito querido na polícia. Muito estudioso, ele ou em primeiro lugar no concurso da PF”, contou a advogada da família ao Metrópoles. O velório do policial está marcado para começar às 8h desta sexta-feira (4/3), na Capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Será um velório rápido, até as 10h. O sepultamento será às 10h30. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal: https://t.me/metropolesurgente.", "keywords": "Polícia Federal (PF), Goiás", "headline": "Morto a tiro em Goiás, Hipster da Federal enfrentava depressão", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Morto a tiro em Goiás, Hipster da Federal enfrentava depressão | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Morto a tiro em Goiás, Hipster da Federal enfrentava depressão

Policial Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, levou um tiro abaixo do peito e morreu após invadir propriedade no interior de Goiás

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Redes Sociais
hipster da federal
1 de 1 hipster da federal - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Goiânia – O fim trágico do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, que ficou famoso e conhecido como o Hipster da Federal após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2016, tomou conta do noticiário. Conforme revelou a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o policial foi morto a tiro na noite dessa quarta-feira (2/3) no Povoado Santa Rita, em Buritinópolis (GO), no nordeste goiano. De acordo com a advogada da família, ele enfrentava a depressão.

A investigação, até o momento, já conseguiu elencar uma sucessão de elementos que desencadearam a morte de Lucas. Ele foi atingido por um tiro abaixo do peito, após invadir uma casa no pequeno povoado, por volta das 23h30, em estado de surto, conforme apontaram familiares à polícia.

7 imagens
Hipster da Federal ao lado de Trovão, último cachorro que adotou
Agente da PF morto em Goiás era apaixonado por animais
Lucas e Trovão, cachorro que adotou
Recentemente, Valença atuou nas buscas por Lázaro Barbosa
Ele era agente da Polícia Federal
1 de 7

Hipster da Federal morreu com tiro abaixo do peito

Instagram
2 de 7

Hipster da Federal ao lado de Trovão, último cachorro que adotou

Arquivo pessoal
3 de 7

Agente da PF morto em Goiás era apaixonado por animais

Arquivo pessoal
4 de 7

Lucas e Trovão, cachorro que adotou

Arquivo pessoal
5 de 7

Recentemente, Valença atuou nas buscas por Lázaro Barbosa

Reprodução/Instagram
6 de 7

Ele era agente da Polícia Federal

Reprodução/Instagram
7 de 7

Sua última postagem no Instagram foi com o presidente Jair Bolsonaro, no início de 2022, após curso de formação de novos policiais federais

Reprodução/Instagram

O Metrópoles teve o aos depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas no caso e relaciona abaixo o que aconteceu com o policial.

Feriado com a família

Lucas estava com a família (mãe, padrasto e o irmão, que fazia aniversário) curtindo o feriado de Carnaval em uma propriedade rural localizada em Mambaí (GO), vizinha de Buritinópolis, onde tudo ocorreu.

Segundo a advogada da família, Sindd Campos, ele enfrentava depressão, iniciada durante a pandemia.

Na noite de segunda-feira (28/2), o policial saiu para caminhar pela região, mas teria tido um surto psicótico e não conseguiu achar o caminho de volta. Ele estava desarmado e sem telefone celular.

Gritos: “Quadrado do capeta”

Dois dias depois, nessa quarta-feira (2/3), por volta das 23h, Lucas surgiu em uma das ruas do Povoado Santa Rita, em Buritinópolis, gritando em frente a uma casa.

O proprietário da residência, o auxiliar de almoxarifado Marcony Pereira dos Anjos, de 29 anos, já estava dormindo, na companhia da esposa, Natália Batista Silva, 20, e da filha de 3 anos.

Lucas gritava que iria cuspir no chão da área da casa e fazer uma cruz para indicar que o capeta estava lá. Ele gritava, ainda, que quem estivesse lá dentro faria parte do “quadrado do capeta”.

Marcony e Natália acordaram com os gritos do policial e com os latidos da cachorra, mas o homem achou que fosse discussão de rua e que logo aria, porque havia acontecido uma briga entre ciganos em um bar próximo ao rio Buriti, a 2 Km da casa.

Em determinado momento, o policial chegou a pedir desculpas por cuspir no chão da residência e disse que se sentaria numa cadeira na área.

Silêncio por 20 minutos

Instantes depois, um primo de Natália ou de carro pela rua, e Lucas saiu assoviando e correndo atrás do veículo. O casal deduziu que fosse o primo dela, por causa do barulho do escapamento furado. Em seguida, Marcony entrou em contato com ele por telefone e confirmou a suspeita.

Por cerca de 20 minutos, o silêncio voltou a reinar na rua, e a família retomou o sono. O casal, cuja filha de 3 anos já estava amedrontada a essa altura, achou que estava tudo resolvido.

O policial, no entanto, ressurgiu na propriedade, e Natália foi acordada, novamente, pelo barulho dos os dele do lado de fora.

Ela alertou o marido, e Marcony foi até o outro quarto, onde municiou e deixou preparada uma espingarda (arma de pressão modificada calibre .22).

6 imagens
Agente federal desligou registro de energia antes de invadir chácara
Porta de chácara foi arrombada em Buritinópolis (GO)
O policial reapareceu em 2021, quando participou das buscas pelo maníaco Lázaro Barbosa, em Goiás
Hipster da Federal
Lucas Valença, o Hipster a Federal
1 de 6

Arma usada por dono de chácara para matar Hipster da Federal

PMGO
2 de 6

Agente federal desligou registro de energia antes de invadir chácara

PMGO
3 de 6

Porta de chácara foi arrombada em Buritinópolis (GO)

PMGO
4 de 6

O policial reapareceu em 2021, quando participou das buscas pelo maníaco Lázaro Barbosa, em Goiás

Reprodução/Instagram
5 de 6

Hipster da Federal

Instagram/Reprodução
6 de 6

Lucas Valença, o Hipster a Federal

Reprodução/Instagram

Mais gritos: apagão e ameaça

Lucas Valença voltou a gritar do lado de fora e fez ameaças contra a família. Segundo o depoimento de Natália, ele dizia que se ninguém abrisse a porta, ele iria entrar e matar todo mundo.

Do lado de dentro, Marcony chegou a alertá-lo:

“Moço, eu tô armado. Não entra, não!”

Mas de nada adiantou.

Lucas começou a quebrar o padrão de energia elétrica da casa, arrancou o cadeado e o desligou, deixando tudo no escuro. Segundos depois, ele correu em direção à porta e a arrombou com o pé. A filha do casal ficou aterrorizada.

A única luz que iluminava o local era a do poste da rua. De relance, Marcony viu que Lucas partiu na direção dele e, para se defender, disparou a arma.

Caído do lado de fora

O auxiliar deu um único tiro, que atingiu o policial em um ponto abaixo do peito.

Ferido, Lucas correu para o lado de fora da casa e caiu ao chão, respirando ofegantemente. Ele gritou por ajuda e disse que era policial.

Marcony também correu para religar o padrão da energia e, para não ficar sozinho no local, chamou um tio que mora perto, pois estava com medo. Ele acionou a polícia, em seguida, e alertou a PM que levasse, junto, uma ambulância, pois havia um homem ferido.

3 imagens
Prisão de Eduardo Cunha, em 2016
Prisão do ex-deputado ocorreu em 2016. Policial chamou a atenção pelo visual de hipster (barba e coque samurai)
1 de 3

Lucas Valença na escolta do ex-deputado federal Eduardo Cunha, em 2016

Michael Melo/Metrópoles
2 de 3

Prisão de Eduardo Cunha, em 2016

Michael Melo/Metrópoles
3 de 3

Prisão do ex-deputado ocorreu em 2016. Policial chamou a atenção pelo visual de hipster (barba e coque samurai)

Michael Melo/Metrópoles

Confirmação da morte

Assim que a polícia e a ambulância chegaram ao local, cerca de 30 minutos depois do ocorrido, foi confirmada a morte de Lucas.

Marcony e a família foram levados para a delegacia de Posse (GO), onde foi feita a lavratura da ocorrência. O homem foi autuado por posse ilegal de arma e pagou fiança de R$ 2 mil.

O delegado plantonista, Adriano Jaime Carneiro, entendeu que não houve motivo para autuá-lo por homicídio, pois o pai de família agiu em legítima defesa.

O inquérito do caso seguirá em andamento, sob responsabilidade do delegado Alex Rodrigues, de Alvorada do Norte.

Primeiro surto

Segundo a família, esta foi a primeira vez que Lucas demonstrara estar em surto psicótico.

A família entendeu que não houve excesso por parte de Marcony, que teve a casa invadida e atirou contra o policial.

“O Lucas estava ando por uma depressão, iniciada na pandemia. Ele era conhecido por ter o coração gigante. Cuidava de animais, era extremamente sensível e muito querido na polícia. Muito estudioso, ele ou em primeiro lugar no concurso da PF”, contou a advogada da família ao Metrópoles.

O velório do policial está marcado para começar às 8h desta sexta-feira (4/3), na Capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Será um velório rápido, até as 10h. O sepultamento será às 10h30.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?