Mãe acusada de bater no filho autista é agredida por grupo em hospital
Em nota, o hospital informou que a mãe foi detida em flagrante após a confusão. Caso ocorreu no Hospital Infantil Filantrópico Sopai
atualizado
Compartilhar notícia

Uma mãe foi agredida por um grupo de mulheres após ser acusada de bater no filho, de 13 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O caso ocorreu no sábado (31/5) dentro do Hospital Infantil Filantrópico Sopai, em Fortaleza (CE).
A mulher, de 31 anos, acompanhava o filho, que está internado na unidade para tratamento clínico. Por volta das 14h, em uma das alas de internação do hospital, ela foi acusada por outras mulheres de agredir fisicamente o adolescente. A confusão gravada por uma acompanhante de paciente mostra o grupo xingando e agredindo a mãe com puxões de cabelo, tapas e chutes.
Durante a briga, a mulher tentou se defender alegando que não havia batido no filho, mas o grupo rebateu as acusações e continuou desferindo golpes contra a vítima. Em nota, a unidade hospitalar informou que a equipe de segurança do local conseguiu isolar e reter a mãe envolvida até a chegada da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Mãe detida em flagrante
Ainda segundo o hospital, a mãe do adolescente foi conduzida à delegacia acompanhada de uma testemunha. “Ela também foi encaminhada para realização de exame de corpo de delito”, informou a instituição.
As autoridades informaram que a mulher foi detida em flagrante pelo crime de lesão corporal dolosa. Além disso, o Conselho Tutelar foi acionado pela equipe hospitalar para acompanhar o caso.
“O serviço social do hospital Sopai está acompanhando o caso de perto e prestando todo o e necessário para garantir a segurança e o bem-estar do paciente”, informou o hospital.
Criança segue internada
Conforme a unidade hospitalar, o adolescente foi levado à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) para avaliação de possíveis lesões decorrentes da suposta agressão cometida pela mãe.
A nota acrescenta que o suspeito de ter sido agredido pela mãe continua internado na unidade, sob companhia de um irmão mais velho, de 20 anos, que assumiu a função de acompanhante legal. A instituição informou que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), o caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e Adolescente (Dceca).