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Letalidade da Covid no Brasil aumenta com lotação de UTIs

Com o colapso do sistema de saúde em partes do Brasil, a quantidade de infectados que morrem tem aumentado

atualizado

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A quantidade de pessoas com infecções confirmadas de Covid-19 e que morrem por conta da doença tem crescido no Brasil, à medida que entram em colapso os sistemas de saúde em diversos locais do país. A taxa de letalidade acompanha o risco crescente de pacientes com Covid-19 falecerem por não poder receberem cuidados básicos.

Na última semana epidemiológica completa, que engloba o período entre 7 e 13 de março, foram 500,7 mil diagnósticos positivos para a Covid-19 e 12,8 mil óbitos. Isso representa uma letalidade de 2,55%, a maior registrada desde a 39ª semana epidemiológica (entre 20 e 26 de setembro de 2020), quando a taxa foi de 2,56%. 

Além de constituir recorde em 2021, a letalidade está em alta, com duas elevações consecutivas. Caso a tendência verificada nos primeiros dias da semana atual – que termina no sábado, dia 20 – se confirme, a sequência pode aumentar ainda mais. Até o momento, foram 154,6 mil infectados e 4,5 mil mortes, o que leva a um índice de mortalidade de 2,93%.

O gráfico a seguir mostra como a letalidade evoluiu desde o primeiro caso confirmado no Brasil.

A mortalidade teve seu auge no início da primeira onda de Covid-19. Isso aconteceu porque a testagem era baixa e a doença ainda era desconhecida. Depois daquele período, a letalidade da doença caiu paulatinamente até o início da segunda onda, quando recomeçou a subir gradualmente.

O ponto mais baixo foi apurado no início de dezembro do ano ado.

O médico infectologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Jonas Brandt apontou que essa alta tem sido registrada por conta do colapso do sistema de saúde em diversas cidades brasileiras e à “baixa sensibilidade do sistema, que a a detectar casos mais graves”.

Essa baixa sensibilidade, ele explicou, significa a baixa testagem. Por conta disso, os casos com sintomas são identificados mais facilmente, já que são essas pessoas que procuram os serviços de saúde para saber quem tem a doença. Na prática, isso subestima o total de infectados.

“A partir dessa testagem, seria possível identificar os contatos para quebrar o contágio”, explicou ele. Isso é conhecido como tracing, ou rastreio de contatos, em português. Sem o número real de pessoas infectadas, é “difícil estimar [o quanto a letalidade pode aumentar], pois nunca saberemos o número real de casos na comunidade, não estamos fazendo estudo de sorologia”, continuou.

Ele é pessimista para o futuro, mesmo com a mudança de ministro da Saúde. Para ele, a troca não altera o cenário atual. “É mais do mesmo”, concluiu.

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