Tribunal mantém bloqueio de bens de Eduardo Cunha
Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos, ativos financeiros e ações, a defesa do ex-deputado ajuizou recurso contra a decisão
atualizado
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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve nesta terça-feira (25/10) a indisponibilidade dos bens do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Por unanimidade, a 3.ª Turma do TRF 4 julgou o mérito do agravo impetrado pela defesa do peemedebista na ação de improbidade istrativa movida pelo Ministério Público Federal.
A decisão da Corte federal também vale para os bens de Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado. Entre os bens bloqueados estão imóveis, veículos, ativos financeiros e ações de Eduardo Cunha.
Os advogados alegam que não existem elementos concretos que indiquem enriquecimento ilícito por parte do deputado em decorrência do exercício do mandato, nem indícios de vinculação com o esquema de corrupção da Petrobras ou provas de que a origem dos valores retidos seja ilícita.
O relator do processo, desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, sustentou, porém, que foram apresentados “elementos suficientes para demonstrar a suposta prática de atos de improbidade, havendo fortes indícios do recebimento de vantagens indevidas decorrentes de contratações realizadas na Petrobras, com movimentação de valores expressivos e direcionamento de quantias em favor dos réus, entre eles Eduardo Cunha”.
Em 19 de outubro, a Polícia Federal prendeu o deputado federal cassado em Brasília.