Caso Marielle: acusados viram réus em ação cível e têm bens bloqueados
Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz vão responder a processo de indenização movido pela viúva da parlamentar, Mônica Benício
atualizado
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O juiz Marcos Antônio Ribeiro de Moura Brito, da 29ª Vara Cível do Rio de Janeiro, tornou réus os acusados de ass a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes. Além disso, o magistrado também decidiu bloquear os bens dos dois supostos envolvidos no crime.
O sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz vão responder a processo de indenização movido pela viúva da parlamentar, a vereadora Mônica Benício (PSol).
Segundo o juiz, há razões suficientes para garantir o prosseguimento da ação de indenização por danos morais e materiais. O magistrado relembra que o Tribunal de Justiça fluminense já determinou que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz deverão responder pelo assassinato de Marielle em um tribunal do júri.
“A pronúncia, como se sabe, significa que o Juiz Presidente do Tribunal do Júri considerou issíveis as acusações em face dos réus, e, se o fez, é porque vislumbrou indícios de materialidade e autoria com relação ao crime a eles imputados”, apontou.
A decisão também congelou até R$ 1 milhão nas contas de Ronnie Lessa e Elcio de Queiroz e determina o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis em nome da dupla até o fim do processo. Os advogados dos ex-policiais foram intimados a se manifestar no caso.