{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F05%2F18124510%2Faecio.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F05%2F18124510%2Faecio.jpg", "width": "840", "height": "560", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/justica/aecio-neves-stf-corrupcao-obstrucao-justica-r-2-milhoes-joesley-batista#webpage", "url": "/brasil/justica/aecio-neves-stf-corrupcao-obstrucao-justica-r-2-milhoes-joesley-batista", "datePublished": "2018-04-17T14:05:07-03:00", "dateModified": "2018-04-17T19:06:52-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F05%2F18124510%2Faecio.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/claudio-fernandes", "name": "Claudio Fernandes", "url": "/author/claudio-fernandes", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2018-04-17T19:06:52-03:00", "dateModified": "2018-04-17T19:06:52-03:00", "author": { "@id": "/author/claudio-fernandes", "name": "Claudio Fernandes" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/brasil/justica/aecio-neves-stf-corrupcao-obstrucao-justica-r-2-milhoes-joesley-batista#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/brasil/justica/aecio-neves-stf-corrupcao-obstrucao-justica-r-2-milhoes-joesley-batista#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F05%2F18124510%2Faecio.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/brasil/justica/aecio-neves-stf-corrupcao-obstrucao-justica-r-2-milhoes-joesley-batista#webpage" }, "articleBody": "A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira (17/4), denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pelos crimes de corrupção iva e obstrução da Justiça no caso do suposto pedido de propina no valor de R$ 2 milhões feito pelo parlamentar a Joesley Batista, executivo da J&F. Veja como foi o julgamento:   Leia também Justiça “Sou acusado por votos que dei e por opiniões que proferi”, diz Aécio Política Empresa da família do amigo de Aécio fraudou doação ao PSDB, diz MP Janela Indiscreta Boletins divergentes lançam suspeita sobre internação de Aécio Neves A decisão coube aos cinco ministros que compõem a Primeira Turma: Marco Aurélio Mello, relator do caso; Luís Roberto Barroso; Luiz Fux; Alexandre de Moraes; e Rosa Weber. Por unanimidade, eles receberam a denúncia de corrupção iva e, por 4×1, vencido Alexandre de Moraes, também foi aceita a acusação de obstrução da Justiça. Não foi caridade Em sua manifestação na sessão desta terça, o subprocurador-geral da República Carlos Alberto Carvalho de Vilhena Coelho rebateu argumento da defesa de que não houve contrapartida de Aécio para receber a quantia. Segundo o representante do Ministério Público Federal (MPF), o empresário não reou os R$ 2 milhões “por caridade ou altruísmo”. “Fez porque sabia que Aécio, como parlamentar de grande influência, estava preparado para prestar as devidas contrapartidas”, disse Coelho. O subprocurador defendeu também que a denúncia possui um “conjunto probatório farto”, incluindo o acompanhamento, pelo MPF, dos dois últimos rees de dinheiro. Para Coelho, a defesa, “talvez por conta da grande quantidade de provas, preferira apontar supostos vícios na obtenção das provas que dão sustentação às presentes denúncias”. Criminalização Em seguida, o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa Aécio Neves, falou primeiro a respeito da acusação de obstrução da Justiça. Sobre o argumento da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que Aécio teria atuado no Congresso Nacional para dificultar as investigações da Lava Jato, Toron afirmou: “não se pode pretender a criminalização da atividade parlamentar, gostemos ou não do posicionamento adotado”. Sobre a acusação de corrupção, segundo o advogado, a acusação fez “uma inversão das coisas” ao realçar a forma como o ree foi feito – em dinheiro vivo – e não o fato que indicaria a contrapartida do senador. “Não é o meio pelo qual se recebe dinheiro que permite inferir a corrupção. A corrupção está atrelada a um ato de ofício que precisa estar descrito na denúncia”, defendeu. Apresentada há mais de 10 meses pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a denúncia aponta que Aécio solicitou a Joesley, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), propina em troca de sua atuação política. O senador nega os crimes. Também estão implicados, segundo a PGR, Andrea Neves, irmã de Aécio, Frederico Pacheco, primo do político, e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG) Mendherson Souza Lima, flagrado com dinheiro vivo. Os três foram acusados de corrupção iva. Sem surpresa Após o julgamento, o advogado Alberto Zacharias Toron afirmou que a decisão já era “de certa forma esperada” e significa apenas a abertura de processo penal. “Ao negar o nosso pedido de produção de provas, o ministro Marco Aurélio indicou que esta era a fase de analisar apenas indícios”, disse o defensor. “Nós temos uma plêiade de argumentos que serão apresentados durante a instrução penal”, continuou, ao citar supostas irregularidades na atuação do Ministério Público. Ainda de acordo com o advogado, a defesa estava preocupada com a proximidade do julgamento de Aécio e a prisão do ex-presidente Lula. Segundo Toron, havia receio de que a análise do inquérito fosse tratada como moeda de troca, com a colocação de um tucano no banco dos réus após a prisão do petista. “Eu espero que não tenha sido. Espero que tenhamos no STF uma pauta marcada rigorosamente pelas leis e pela Constituição”. Mais seis inquéritos Além da investigação sobre os R$ 2 milhões, outros seis inquéritos apuram supostos rees de propinas a Aécio Neves e dizem respeito às delações da Odebrecht e da J&F. Em todos, a Procuradoria-Geral da República pediu, entre fevereiro e março deste ano, a prorrogação de prazo. Em nenhum deles houve apresentação de denúncia até o momento. Internação Três dias depois de o ministro Marco Aurélio Mello incluir na pauta da 1ª Turma o caso de Aécio, o senador foi internado com sintomas de taquicardia e insuficiência respiratória em um hospital de Brasília, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles. Conforme afirmou a assessoria de imprensa do mineiro na última quinta-feira (12/4), por meio de nota, a ida ao centro de saúde se deu apenas para “exames de rotina” e o parlamentar ava bem. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias no Telegram.", "keywords": "STF, corrupção, Aécio Neves, jbs, Joesley Batista", "headline": "STF decide tornar Aécio Neves réu por corrupção e obstrução da Justiça", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }STF decide tornar Aécio Neves réu por corrupção e obstrução da Justiça | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

STF decide tornar Aécio Neves réu por corrupção e obstrução da Justiça

Decisão coube à Primeira Turma da Corte, composta por cinco ministros

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
DIDA SAMPAIO/ESTADAO
MICHEL TEMER/ENSINO MÉDIO
1 de 1 MICHEL TEMER/ENSINO MÉDIO - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira (17/4), denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pelos crimes de corrupção iva e obstrução da Justiça no caso do suposto pedido de propina no valor de R$ 2 milhões feito pelo parlamentar a Joesley Batista, executivo da J&F.

Veja como foi o julgamento:

 

A decisão coube aos cinco ministros que compõem a Primeira Turma: Marco Aurélio Mello, relator do caso; Luís Roberto Barroso; Luiz Fux; Alexandre de Moraes; e Rosa Weber. Por unanimidade, eles receberam a denúncia de corrupção iva e, por 4×1, vencido Alexandre de Moraes, também foi aceita a acusação de obstrução da Justiça.

Não foi caridade
Em sua manifestação na sessão desta terça, o subprocurador-geral da República Carlos Alberto Carvalho de Vilhena Coelho rebateu argumento da defesa de que não houve contrapartida de Aécio para receber a quantia. Segundo o representante do Ministério Público Federal (MPF), o empresário não reou os R$ 2 milhões “por caridade ou altruísmo”. “Fez porque sabia que Aécio, como parlamentar de grande influência, estava preparado para prestar as devidas contrapartidas”, disse Coelho.

O subprocurador defendeu também que a denúncia possui um “conjunto probatório farto”, incluindo o acompanhamento, pelo MPF, dos dois últimos rees de dinheiro. Para Coelho, a defesa, “talvez por conta da grande quantidade de provas, preferira apontar supostos vícios na obtenção das provas que dão sustentação às presentes denúncias”.

Criminalização
Em seguida, o advogado Alberto Zacharias Toron, que representa Aécio Neves, falou primeiro a respeito da acusação de obstrução da Justiça. Sobre o argumento da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que Aécio teria atuado no Congresso Nacional para dificultar as investigações da Lava Jato, Toron afirmou: “não se pode pretender a criminalização da atividade parlamentar, gostemos ou não do posicionamento adotado”.

Sobre a acusação de corrupção, segundo o advogado, a acusação fez “uma inversão das coisas” ao realçar a forma como o ree foi feito – em dinheiro vivo – e não o fato que indicaria a contrapartida do senador. “Não é o meio pelo qual se recebe dinheiro que permite inferir a corrupção. A corrupção está atrelada a um ato de ofício que precisa estar descrito na denúncia”, defendeu.

Apresentada há mais de 10 meses pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a denúncia aponta que Aécio solicitou a Joesley, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), propina em troca de sua atuação política. O senador nega os crimes.

Também estão implicados, segundo a PGR, Andrea Neves, irmã de Aécio, Frederico Pacheco, primo do político, e o ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (MDB-MG) Mendherson Souza Lima, flagrado com dinheiro vivo. Os três foram acusados de corrupção iva.

Sem surpresa
Após o julgamento, o advogado Alberto Zacharias Toron afirmou que a decisão já era “de certa forma esperada” e significa apenas a abertura de processo penal. “Ao negar o nosso pedido de produção de provas, o ministro Marco Aurélio indicou que esta era a fase de analisar apenas indícios”, disse o defensor. “Nós temos uma plêiade de argumentos que serão apresentados durante a instrução penal”, continuou, ao citar supostas irregularidades na atuação do Ministério Público.

Ainda de acordo com o advogado, a defesa estava preocupada com a proximidade do julgamento de Aécio e a prisão do ex-presidente Lula. Segundo Toron, havia receio de que a análise do inquérito fosse tratada como moeda de troca, com a colocação de um tucano no banco dos réus após a prisão do petista. “Eu espero que não tenha sido. Espero que tenhamos no STF uma pauta marcada rigorosamente pelas leis e pela Constituição”.

Mais seis inquéritos
Além da investigação sobre os R$ 2 milhões, outros seis inquéritos apuram supostos rees de propinas a Aécio Neves e dizem respeito às delações da Odebrecht e da J&F. Em todos, a Procuradoria-Geral da República pediu, entre fevereiro e março deste ano, a prorrogação de prazo. Em nenhum deles houve apresentação de denúncia até o momento.

Internação
Três dias depois de o ministro Marco Aurélio Mello incluir na pauta da 1ª Turma o caso de Aécio, o senador foi internado com sintomas de taquicardia e insuficiência respiratória em um hospital de Brasília, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles. Conforme afirmou a assessoria de imprensa do mineiro na última quinta-feira (12/4), por meio de nota, a ida ao centro de saúde se deu apenas para “exames de rotina” e o parlamentar ava bem.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?