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INSS: casal alvo da PF recebeu de entidade via empresas de fachada

Valores eram oriundos de aposentados do INSS e há suspeitas que foram utilizados para comprar carros de alto valor pelo casal alvo da PF

atualizado

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Imagem colorida de fase da operação Sem Desconto, da PF - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de fase da operação Sem Desconto, da PF - Metrópoles - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (14/5), dois mandados de busca e apreensão contra pessoas ligadas à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer), suspeitas de integrar uma organização criminosa responsável por fraudes envolvendo descontos indevidos aplicados a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A farra no INSS foi revelada pelo Metrópoles em uma série de reportagens. Os mandados judiciais da operação desta quarta foram autorizados pela 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

O principal alvo da operação é Cícero Marcelino de Souza Campos, conforme mostrou o Metrópoles na coluna Mirelle Pinheiro. O nome dele aparece nas investigações como assessor do presidente da Conafer, o pecuarista Carlos Roberto Ferreira Lopes.

De acordo com a PF, a Conafer recebeu mais de R$ 100 milhões por meio do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Desse total, R$ 812 mil foram reados a Lopes, que, por sua vez, distribuiu os recursos entre subordinados, como Cícero e Ingrid Pikinskeni Morais Santos, esposa de Cícero, além de empresas ligadas ao casal.

Parte das empresas associadas a Cícero e Ingrid — cinco CNPJs — não possuem funcionários e “funcionam” no mesmo endereço, localizado em Presidente Prudente (SP), onde os mandados foram cumpridos nesta terça-feira contra o casal.

Segundo a PF, os valores que circularam entre as contas revelam indícios de fluxo irregular de recursos, o que pode configurar um ciclo de lavagem de dinheiro com o objetivo de ocultar a origem dos valores.

Em uma das movimentações consideradas suspeitas, a PF identificou uma transferência de R$ 746 mil feita por Ingrid ao presidente da Conafer, após ela mesma ter recebido R$ 475 mil dele, no mesmo período — de janeiro de 2021 a setembro de 2022.

Essas operações financeiras são, segundo a PF, incompatíveis com os rendimentos declarados pelos envolvidos à Receita Federal. A operação desta terça-feira busca apurar, entre outros pontos, se o casal utilizou os recursos para comprar veículos de alto valor.

A Conafer realiza cobranças mensais entre R$ 25 e R$ 40 diretamente na contribuição social dos seus associados. Para a PF, esses valores eram destinados a Cícero, que atuava, possivelmente, sob a supervisão de Lopes para cometer as irregularidades.

Atuação conjunta

Um ponto que chamou a atenção dos investigadores foi o fato de parte dos rees feitos por Lopes terem sido direcionados diretamente para a conta bancária de Cícero, que teria recebido, ao todo, R$ 291,5 mil do presidente da confederação.

Segundo a PF, a maioria das transações realizadas por Cícero é considerada atípica, já que os altos valores movimentados não condizem com a atividade declarada das empresas envolvidas.

Ele é apontado como operador financeiro do esquema e há evidências de outras transferências feitas por ele a demais investigados, como uma de R$ 4,8 mil a José Laudenor — auxiliar istrativo com renda de R$ 1,5 mil, conforme revelou o Metrópoles, na coluna de Fabio Serapião.

Laudenor, por sua vez, aparece como sócio de José Carlos Oliveira — ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro — na empresa Fayard Organizações e Serviços Empresariais. Oliveira atualmente mudou o nome para Ahmed Mohamad Oliveira Andrade.

Ambos já chegaram a dividir participação societária em outro empreendimento: a empresa Yamada e Hatheyer Serviços istrativos LTDA, que também tinha como sócia a filha de Oliveira e Edson Akio Yamada, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS.

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