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Goiano é o primeiro sul-americano amputado a chegar à base do Everest

João Carlos Rodovalho Costa, conhecido como João Saci, fez da viagem a Nepal uma conquista ao chegar à base do acampamento da montanha

atualizado

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Reprodução: acervo pessoal
João Carlos Rodovalho Costa, conhecido como João Saci, é o primeiro sul-americano a chegar a acampamento do Monte Everest
1 de 1 João Carlos Rodovalho Costa, conhecido como João Saci, é o primeiro sul-americano a chegar a acampamento do Monte Everest - Foto: Reprodução: acervo pessoal

Goiânia – Um goiano de 38 anos se tornou o primeiro sul-americano amputado a chegar até a base do acampamento do Monte Everest, montanha onde se encontra o ponto mais alto do mundo, na Cordilheira do Himalaia. João Carlos Rodovalho Costa, mais conhecido como João Saci, disse que quer servir de inspiração para as pessoas.

“Foi algo incrível”, disse.

“O propósito é muito maior que um feito pessoal. É sobre inspirar pessoas, é sobre ser uma fator de soma na vida de quem você convive”, afirmou João Saci. Ele voltou da viagem a Nepal na última segunda-feira (25/4), oito dias depois de ter chegado ao acampamento.

Veja imagens da jornada:

14 imagens
Chegada ao Nepal de João Saci
Goiano João Saci no Nepal
Alpinista João Saci durante caminhada
João Saci em sua jornada no Himalaia
Grupo do qual João Saci fez parte
1 de 14

Alpinista goiano João Carlos Rodovalho Costa, de 38 anos, mais conhecido como João Saci

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2 de 14

Chegada ao Nepal de João Saci

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Goiano João Saci no Nepal

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Alpinista João Saci durante caminhada

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João Saci em sua jornada no Himalaia

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Grupo do qual João Saci fez parte

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Momento de recuperar o fôlego: João Saci em sua jornada no Everest

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Conquista foi muito comemorada por grupo do qual João Saci fez parte

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Goiano João Saci com a bandeira de seu instituto na base do Everest

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Alpinista goiano João Saci é o primeiro amputado a chegar nesse ponto do Everest

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João Saci em momento de comemoração com as montanhas ao fundo

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Alpinista João Saci chega ao ponto com 5.364 metros acima do nível do mar

Reprodução/redes sociais
13 de 14

Mais um momento de comemoração do goiano João Saci

Reprodução/redes sociais
14 de 14

Acampamento base do Everest: João Saci registra momento

Reprodução/redes sociais

Ele é um dos 500 mil brasileiros amputados no país, segundo estimativas da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR). A campanha Abril Laranja vem sendo realizada durante todo este mês para conscientizar as pessoas sobre a prevenção da amputação e também quebrar preconceitos relacionados às pessoas amputadas.

O goiano teve a perna esquerda amputada aos 17 anos por causa de um câncer no joelho. Ele contou que, na época, foi retirado antes o tumor para biópsia e deixada uma parte que a equipe médica não conseguiu fazer a remoção. Depois de 20 dias da cirurgia, ele foi informado que o tumor havia necrosado e não teria como realizar o exame.

“Era câncer”

“Fomos a outro médico e, então, recebemos o diagnóstico. Era câncer. Comecei a fazer quimioterapia e percebi que o tumor havia crescido após a ressonância”, relatou. João teve que amputar a perna esquerda a apenas dois meses de fazer 18 anos.

Logo depois de ficar sem uma perna, João Saci disse que ou por um período desafiador em relação à própria aceitação e reabilitação: “Aceitar a amputação é uma coisa, viver o processo é outra”.

Sua percepção mudou ao entrar em uma piscina e ver que nadava como antes e que poderia continuar sua vida e conquistar tudo que desejava. Nadou durante 14 anos, período em que ganhou mais de 40 medalhas em competições.

“Primeira de muitas”

No Nepal, a jornada de superação durou uma semana para chegar ao acampamento do Monte Everest. “Subimos durante sete dias e chegamos até o acampamento base do Monte Everest. Saímos de 2.800m para 5.364m, e foi algo incrível. A primeira de muitas outras montanhas que virão”, comemorou.

“Sei que muitos amputados se sentem impossibilitados por não ter uma prótese de qualidade e por não ter o a uma reabilitação integral de quem usa a prótese. Para alguns, isso tudo pode ser loucura ou não ter sentido, mas, para mim, é apenas a continuação de uma vida cheia de superações”, destacou.

“Emoção forte”

João Saci lembrou trechos durante o percurso em que o coração balançou todo seu corpo de emoção, como ocorreu ao ar pelo memorial aos mortos no Himalaia. “A emoção bateu mais forte”, disse.

“Na hora, pensei em todas as pessoas que conheci e que pude inspirar durante a sua trajetória no diagnóstico com o câncer. Lembrei principalmente daquelas que cumpriram a sua missão e não estão mais neste plano”, disse.

Hoje João Saci prática crossfit, trabalha na área de controladoria de uma empresa, é palestrante e compartilha sua história de vida nas redes sociais. Além de outras montanhas, tem ainda o desejo de saltar de paraquedas.

“Acredite”

O goiano disse acreditar que “a vida ou a trilha não é feita somente de bons momentos”. “Acredite, por trás de toda superação há muita dor e incertezas. Faz parte do processo”, afirmou ele.

“Se puder dar somente um conselho, por mais difícil que seja, siga em frente. Siga mais um dia, siga mais uma semana, um mês, uma hora ou um minuto. Não pare. Dê o próximo o, e mais um e mais um. Um dia após o outro superamos nossas dificuldades”, disse.

O Abril Laranja é promovido pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC). A terceira edição da campanha conta com diversas ações, como lives semanais e doações de próteses feitas pelas clínicas e empresas ortopédicas participantes.

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