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Foto: Flavio Pretto.4 de 4Detalhes da reconstrução de Maehary. Arte: Márcio Castro. Foto: Rodrigo Temp Müller Em entrevista ao Metrópoles, o diretor do Museu Nacional e especialista em pterossauros, Alexander Kellner, explica o equívoco do ado e fala da importância da descoberta para a ciência e a história do país. “Descobrir um pterossauro é algo muito importante, e eles achavam que era isso. Mas quando eu tive a oportunidade de ver o material, vi características que não eram condizentes com os pterossauros. Foi aí que começamos os trabalhos de reescrever isso, deixando claro que eram dois exemplares de espécies diferentes”, conta Kellner. 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Fóssil de réptil com 225 milhões de anos é descoberto no Brasil

Réptil é tido como uma linha evolutiva mais básica dos pterossauros. A descoberta é Museu Nacional em parceria com outras cinco instituições

atualizado

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Arte: Márcio Castro. Foto: Rodrigo Temp Müller
Maehary bonapartei: fóssil encontrado no Brasil
1 de 1 Maehary bonapartei: fóssil encontrado no Brasil - Foto: Arte: Márcio Castro. Foto: Rodrigo Temp Müller

Rio de Janeiro – Um estudo realizado por pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ , em parceria com outras cinco instituições, revelou um novo réptil de 225 milhões de anos, encontrado no Rio Grande do Sul.

O animal é da linha evolutiva que deu origem aos pterossauros, um dos primeiros vertebrados a desenvolverem voos ativos.

Além da equipe do Museu Nacional, o estudo contou com a participação de pesquisadores: da Universidade Federal de Santa Maria, da Universidade Regional do Cariri, da Universidade Federal do Pampa, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da COPPE/UFRJ.

Os primeiros vestígios do réptil intitulado Maehary bonapartei foram encontrados em 2010, mas classificados como sendo de um pterossauro denominado Faxinalipterus minimus.

4 imagens
Crânio parcial de Maehary bonapartei, lado esquerdo, destacando a maxila.
Reconstrução artística da paisagem da Quarta Colônia há 225 milhões de anos. Sobre os galhos de uma araucária primitiva, o pequeno Maehary caça um inseto alado.
Detalhes da reconstrução de Maehary.
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Lado direito do crânio e mandíbula (incompletos) e outros ossos de Maehary bonapartei.

Rodrigo Temp Müller/Divulgação
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Crânio parcial de Maehary bonapartei, lado esquerdo, destacando a maxila.

Rodrigo Temp Müller/Divulgação
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Reconstrução artística da paisagem da Quarta Colônia há 225 milhões de anos. Sobre os galhos de uma araucária primitiva, o pequeno Maehary caça um inseto alado.

Arte: Márcio Castro. Foto: Flavio Pretto.
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Detalhes da reconstrução de Maehary.

Arte: Márcio Castro. Foto: Rodrigo Temp Müller

Em entrevista ao Metrópoles, o diretor do Museu Nacional e especialista em pterossauros, Alexander Kellner, explica o equívoco do ado e fala da importância da descoberta para a ciência e a história do país.

“Descobrir um pterossauro é algo muito importante, e eles achavam que era isso. Mas quando eu tive a oportunidade de ver o material, vi características que não eram condizentes com os pterossauros. Foi aí que começamos os trabalhos de reescrever isso, deixando claro que eram dois exemplares de espécies diferentes”, conta Kellner.

A confusão se deu porque o esqueleto do Faxinalipterus minimus foi encontrado em expedições distintas, uma em 2002 e outra em 2005, no mesmo local, no sítio fossilífero Linha São Luiz, localizado no município de Faxinal do Soturno, no Rio Grande do Sul. Além disso, era frágil e estava recoberto por rochas.

Novo fóssil encontrado

Por volta de 2019, um novo fóssil foi encontrado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, com características similares à parte do esqueleto achado anteriormente.

“Estávamos avançando no levantamento, de algo que já sabíamos que não era pterossauro, nem dinossauro, era algo pré, quando os colegas ligaram e falaram ‘olha, encontramos algo similar ao que vocês têm estudado’. Nós olhamos e vimos que realmente era praticamente idêntico”, conta Kellner.

A partir disso, um grupo da Coppe/UFRJ confirmou, com ajuda de um tomógrafo, o que já se era imaginado, a existência do Maehary bonapartei.

“É como uma tomografia, ajuda nos estudos paleontológicos, ela permite que visualizemos detalhes anatômicos ainda cobertos por rochas. Muitos desses materiais são frágeis e corremos riscos de quebrá-los na tentativa de retirar”, explica o diretor do Museu Nacional.

Resultados relevantes

“É uma descoberta que mostra, mais uma vez, a importância da ciência, que tem sido muito maltratada. Mais uma vez a ciência produz resultados relevantes, que deu um pouco mais de noção de tempo de evolução da vida no nosso planeta, em particular no Brasil”, diz o pesquisador.

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