TSE divulga lista de entidades nacionais aptas a observar as eleições
Relação é uma das etapas adotadas pela Justiça Eleitoral para garantir a segurança e transparência do processo eleitoral
atualizado
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta terça-feira (19/7), a lista de entidades nacionais credenciadas para serem observadoras das eleições deste ano. O convite para acompanhamento do pleito é uma das etapas adotadas pela Justiça Eleitoral para garantir a transparência do processo.
As missões nacionais foram convidadas para fazer uma avaliação aprofundada do rito. Os observadores têm liberdade para conversar com a sociedade civil, ir a seções acompanhar a votação ou visitar áreas do organismo eleitoral, entre outras atividades.
Veja a lista:
- Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD)
- Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP)
- Associação Juízes para a Democracia (AJD)
- Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE)
- Sociedade de Ensino Superior de Vitória (Faculdade de Direito de Vitória – FDV)
- Transparência Eleitoral Brasil
- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
- Universidade de São Paulo (USP)
As missões de observação nacional das eleições foram regulamentadas pelo TSE em 2021, após experiência piloto com a participação da Transparência Eleitoral Brasil nas eleições municipais de 2020.
Em maio, o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, garantiu que mais de 100 observadores internacionais acompanharão as eleições de outubro – inclusive da União Europeia.
As entidades, organizações da sociedade civil e instituições de ensino superior foram convidadas a se inscrever no projeto a partir de um edital divulgado em abril pela Corte eleitoral.
Ataques às eleições
Nessa segunda-feira (18/7), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu embaixadores no Palácio do Planalto para, mais uma vez, lançar desconfiança, sem provas, sobre o sistema eleitoral brasileiro.
No encontro com diplomatas, que ocorreu no Palácio da Alvorada e contou com a estrutura do governo para divulgação, o chefe do Executivo federal repetiu argumentos já desmentidos por órgãos oficiais e reiterou que as eleições deste ano devem ser “limpas” e “transparentes”. O TSE rebateu as declarações.
Após o episódio, o ministro Fachin chamou acusações de Bolsonaro de “negacionismo eleitoral” e criticou “encenações” que tentam “sequestrar a estabilidade política” do país.