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Leia também Guilherme Amado Ministros de Bolsonaro defendem que ele não vá a debates Distrito Federal Saiba tudo sobre o debate do Metrópoles com os candidatos ao GDF Ricardo Noblat Duplo desafio para Bolsonaro: entrevista ao vivo e debate com Lula Guilherme Amado A primeira pergunta de Lula a Jair Bolsonaro no debate presidencial A estratégia é conhecida entre presidenciáveis que concorreram desde 1989. Foi assim com Fernando Collor, em 1989, Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e Lula, em 2006. Em mais um recuo na série de idas e vindas, o presidente Jair Bolsonaro informou, na quarta-feira (24/8), que não deve participar de debates no primeiro turno. Representantes da campanha de Lula, por sua vez, condicionaram a presença do petista ao resultado da sabatina do Jornal Nacional, marcada para esta quinta-feira (25). A escolha dos candidatos de perder um palco de grande visibilidade montado pela mídia é “um desperdício de audiência”, segundo a especialista em comunicação Célia Ladeira Mota, professora da Universidade de Brasília (UnB). “A ausência ao debate não traz custos financeiros. Mas representa um custo eleitoral grande. Os candidatos que estão nas ruas pedindo votos ganham uma tribuna enorme na televisão. Como desperdiçar esta audiência? É o momento de exaltar a democracia, mostrar que o candidato respeita a liberdade de expressão”, frisa. No caso específico do candidato do PT, o cientista político Sérgio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), frisa que existe uma vantagem em termos de debate por conta da atual conjuntura. 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O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas Getty Images7 de 12Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação TSE/Divulgação 8 de 12Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições Câmara Legislativa/Divulgação 9 de 12Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito Getty Images10 de 12Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet am a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto Getty Images11 de 12Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna Getty Images12 de 12Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro Agência Brasil Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022 Quem perde é o eleitor O cenário digital também traz inovações quando se trata dos debates televisionados. Sérgio Praça pontua duas delas: a difusão de trechos das discussões via redes sociais, e a interação dos eleitores nas mídias como um “termômetro” para avaliar a receptividade das proposições eleitorais. “Os momentos mais interessantes do debate, como uma eventual gafe ou uma proposta esquisita serão editados para aparecer no WhatsApp, para ressaltar conteúdos relevantes aos seguidores, simpatizantes e candidatos. Esses recortes podem ser muito interessantes do ponto de vista da democracia”, argumenta. Por outro lado, acendem mais um sinal de alerta para a divulgação de fake news. O engajamento do eleitorado na internet pode ser proveitoso do ponto de vista das campanhas e pode ajudar a medir a receptividade das propostas. “Discutir as ideias de governo publicamente também é uma forma de captar a popularidade delas. O presidenciável vai poder observar a repercussão disso nas redes sociais, nos portais, até no mercado financeiro. Isso é importante”, completa. Apesar do custo, a participação dos candidatos na liderança das pesquisas é, além de benéfica para a democracia, um trunfo para presidenciáveis, segundo a doutora em ciência política e professora da UnB Marcela Machado. “Valer a pena sempre vale. Mas tem que fazer o cálculo de custo/benefício, levando em conta as regras do debate e o cenário político no momento das discussões. 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Ausência em debates traz “custo eleitoral grande”, dizem especialistas

Primeiro colocados nas pesquisas para presidente, Bolsonaro e Lula têm sinalizado a intenção de não ir a debates no primeiro turno

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lula e bolsonaro
1 de 1 lula e bolsonaro - Foto: Yanka Romão/Arte/Metrópoles

Esta pode ser a primeira eleição, desde 2006, em que os debates no primeiro turno não contarão com os candidatos líderes nas pesquisas para a Presidência. Na linha de frente, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resistem em marcar presença nas discussões entre candidatos.

A escolha de aparecer sob os holofotes dos debates oferece o risco de lançar luz aos erros de gestões anteriores e problemas do governo atual. Em meio aos demais candidatos, o postulante à reeleição pode virar um alvo em comum. A projeção da mídia, por outro lado, confere visibilidade aos presidenciáveis e funciona como uma espécie de termômetro para as propostas.

Especialistas consultados pelo Metrópoles avaliam que a possibilidade dos dois nomes na liderança da disputa desistirem às vésperas das transmissões é significativa. Lula, por exemplo, não participou dos debates do 1º turno quando competia ao segundo mandato, em 2006, e Bolsonaro faltou a maior parte dos eventos, em 2018, por conta do atentado à faca que sofreu durante a campanha.

A estratégia é conhecida entre presidenciáveis que concorreram desde 1989. Foi assim com Fernando Collor, em 1989, Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e Lula, em 2006.

Em mais um recuo na série de idas e vindas, o presidente Jair Bolsonaro informou, na quarta-feira (24/8), que não deve participar de debates no primeiro turno. Representantes da campanha de Lula, por sua vez, condicionaram a presença do petista ao resultado da sabatina do Jornal Nacional, marcada para esta quinta-feira (25).

A escolha dos candidatos de perder um palco de grande visibilidade montado pela mídia é “um desperdício de audiência”, segundo a especialista em comunicação Célia Ladeira Mota, professora da Universidade de Brasília (UnB).

“A ausência ao debate não traz custos financeiros. Mas representa um custo eleitoral grande. Os candidatos que estão nas ruas pedindo votos ganham uma tribuna enorme na televisão. Como desperdiçar esta audiência? É o momento de exaltar a democracia, mostrar que o candidato respeita a liberdade de expressão”, frisa.

No caso específico do candidato do PT, o cientista político Sérgio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), frisa que existe uma vantagem em termos de debate por conta da atual conjuntura. Na visão dele, normalmente não é favorável para o líder das pesquisas participar dos eventos, “mas este ano Lula é exceção”.

“Para Bolsonaro, pode não valer a pena, em termos de retórica. Para o Lula pode ser muito bom, pois se ele tiver um bom desempenho ainda pode puxar uns votos dos eleitores de Ciro Gomes”, comenta. 

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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato
Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral
Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral
Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas
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Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato

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Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet

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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral

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Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas

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Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação

TSE/Divulgação
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Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições

Câmara Legislativa/Divulgação
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Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito

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Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet am a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto

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Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna

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Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro

Agência Brasil

Presidente, governador e senador: veja quem são os candidatos nas Eleições 2022

Quem perde é o eleitor

O cenário digital também traz inovações quando se trata dos debates televisionados. Sérgio Praça pontua duas delas: a difusão de trechos das discussões via redes sociais, e a interação dos eleitores nas mídias como um “termômetro” para avaliar a receptividade das proposições eleitorais.

“Os momentos mais interessantes do debate, como uma eventual gafe ou uma proposta esquisita serão editados para aparecer no WhatsApp, para ressaltar conteúdos relevantes aos seguidores, simpatizantes e candidatos. Esses recortes podem ser muito interessantes do ponto de vista da democracia”, argumenta. Por outro lado, acendem mais um sinal de alerta para a divulgação de fake news.

O engajamento do eleitorado na internet pode ser proveitoso do ponto de vista das campanhas e pode ajudar a medir a receptividade das propostas.

“Discutir as ideias de governo publicamente também é uma forma de captar a popularidade delas. O presidenciável vai poder observar a repercussão disso nas redes sociais, nos portais, até no mercado financeiro. Isso é importante”, completa.

Apesar do custo, a participação dos candidatos na liderança das pesquisas é, além de benéfica para a democracia, um trunfo para presidenciáveis, segundo a doutora em ciência política e professora da UnB Marcela Machado.

Valer a pena sempre vale. Mas tem que fazer o cálculo de custo/benefício, levando em conta as regras do debate e o cenário político no momento das discussões. Porém, o candidato não tem que fugir do debate com receio do que poderão perguntar a ele. O debate é benéfico para a democracia, e acredito que é isso que tem que estar em questão sempre”, argumenta. 

Exercício democrático

O exercício de debates faz parte do processo democrático que compõe as eleições, contudo, não existe obrigação legal de comparecimento dos candidatos aos encontros prevista na Lei nº 9.504/97. Conhecida como Lei das Eleições, ela regulamenta a transmissão, por emissora de rádio ou televisão, das discussões entre candidatos. 

No atual cenário, em que existe dúvida quanto à presença dos dois presidenciáveis mais bem avaliados nas pesquisas eleitorais, cabe refletir sobre as experiências dos países vizinhos, segundo o advogado Juan Nogueira, especialista em direito eleitoral. 

Por exemplo, a Justiça da Colômbia determinou, na recente eleição presidencial entre Gustavo Petro e Rodolfo Hernández, que fosse realizado ao menos um debate entre os dois. O argumento é de que seria não apenas um direito do candidato expor suas ideias, mas também um dever para com o conglomerado social.

“Como algumas personalidades políticas criticam a postura dos Tribunais no Brasil, a eventual obrigatoriedade de participação em debates por via judicial ganharia uma especial relevância”, pontua o especialista.

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