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Por que PIB é “retrovisor” e crescimento não deve se repetir em 2025?

No acumulado dos dois primeiros anos do governo Lula, PIB cresceu acima de 3%, mas segunda metade da gestão terá desaceleração

atualizado

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Imagem de um dado com a inscrição "PIB" sobre uma moeda de real - Metrópoles
1 de 1 Imagem de um dado com a inscrição "PIB" sobre uma moeda de real - Metrópoles - Foto: Getty Images

Divulgado apenas nesta sexta-feira (6/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 é como olhar no retrovisor de um carro em movimento, pois indica a expansão da economia no ano que ou.

Enquanto espera-se que a economia brasileira tenha expansão acima de 3,5% no acumulado do ano ado, em 2025 o movimento não deverá se repetir. Um dos motivos que ajudam a explicar essa desaceleração do PIB é o alto patamar dos juros no país.

Após quatro elevações seguidas, a taxa básica de juros, a Selic, está em 13,25% ao ano. A Selic é o principal instrumento de controle da inflação e é definida a cada 45 dias por um comitê do Banco Central (BC).

Ao aumentar a Selic para conter a inflação, a consequência é a redução do consumo e dos investimentos no país. Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para os consumidores.

O ciclo de aperto monetário (o aumento dos juros) começou em setembro do ano ado e não dá sinais de acabar tão cedo. Esse ciclo é motivado pelo atual patamar da inflação. O índice oficial fechou o ano ado em 4,83%, acima do teto da meta, de 4,5%.


Entenda

  • O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.
  • Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom, enquanto um recuo implica encolhimento da produção econômica da nação.
  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o PIB de 2024 será de 3,6%. A projeção oficial do Ministério da Fazenda é de crescimento de 3,5% do PIB.
  • Em 2023, o PIB cresceu 3,2%.

Analistas do mercado financeiro ouvidos semanalmente pelo Banco Central, no relatório Focus, projetam que a economia vai crescer 2,01% em 2025 e 1,70% em 2026.

Em fevereiro, a projeção de crescimento da economia brasileira pelo Ministério da Fazenda foi reduzida de 2,5% para 2,3%. A pasta espera a desaceleração dos setores da indústria e de serviços neste ano, mas essa movimentação será “parcialmente mitigada pela aceleração da produção agropecuária”.

O governo, inclusive, tem adotado medidas para estimular o crescimento do PIB, como a liberação do saldo retido do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário e foram demitidos entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2025. Essa liberação extraordinária deverá injetar R$ 12 bilhões na economia, com o objetivo de impulsionar o consumo, mas tem efeitos limitados.

Apesar de ter o potencial de beneficiar o varejo e o consumo, essa medida pode entrar em conflito com a política monetária do Banco Central, que busca conter a inflação com juros elevados.

“Embora a liberação dos recursos possa gerar um alívio temporário no varejo e em setores de serviços, sua contribuição ao PIB deve ser modesta, estimada entre 0,1 e 0,2 ponto percentual”, avalia Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio.

“Essa estratégia repete medidas adotadas em governos anteriores, buscando impulsionar artificialmente o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, melhorar a popularidade do presidente Lula, que enfrenta um cenário político desafiador e precisa reforçar sua base de apoio diante das pressões do mercado e da sociedade”, completa Monteiro.

Entenda o motivo de o agro estar jogando parte das produções no “lixo”

Na análise do Itaú, há expectativa de aceleração da atividade neste início de ano, impulsionada principalmente pelo PIB agropecuário e pelos efeitos do reajuste do salário mínimo. O banco prevê que a economia entre em desaceleração na segunda metade do ano.

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