Intenção de consumo das famílias cresce 2,1% em outubro, aponta CNC
Essa foi a nona alta consecutiva do indicador devido à deflação nos preços nos últimos meses
atualizado
Compartilhar notícia
O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 2,1% em outubro, na comparação com o mês ado, e atingiu 87 pontos em uma escala de 0 a 200. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (20/10), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Essa foi a nona alta consecutiva do indicador devido à deflação nos preços nos últimos meses. Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, caiu 0,29%, sendo o terceiro mês de queda.
Além disso, há o aumento da taxa de empregos formais e transferências de renda por meio do Auxílio Brasil.
A CNC destacou ainda as contratações de crédito, que ocorrem em meio à alta da Selic em 13,75%. A taxa de juros foi “travada” na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) após um longo ciclo de elevações de mais de um ano.
Entre os sete componentes do índice, as maiores altas foram apresentadas pelo nível de consumo atual (4,1%) e a perspectiva de consumo (2,5%). Os demais componentes também tiveram crescimento: momento para a compra de bens duráveis (2,1%), renda atual (2,1%), o ao crédito (1,9%), emprego atual (1,5%) e perspectiva profissional (1,2%).
Na comparação com outubro do ano ado, o crescimento chegou a 18,9%, com destaques para renda atual (28,2%), perspectiva profissional (25,3%), emprego atual (25,1%) e nível de consumo atual (22,3%).
A intenção de consumo cresceu mais nas famílias com renda mais baixa (até dez salários mínimos): 2,2% na comparação com setembro e 20,4% em relação a outubro do ano ado. Entre quem ganha mais de dez salários mínimos, os crescimentos foram de 1,7% e 13,7%, respectivamente.
