Haddad diz que não houve pedido para aumentar Bolsa Família
Haddad negou possível aumento do valor pago ao Bolsa Família a partir de 2026. Ele disse que o Orçamento nem começou a ser discutido
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou a existência de demandas ou estudos de ampliação do Orçamento para o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a fim de bancar uma possível ampliação do Bolsa Família. Nas últimas horas, circulou a informação de que o programa assistencial seria aumentado para o valor mensal de R$ 700 a partir de janeiro de 2026.
“Não tem demanda, estudo, pedido de orçamento para o MDS, zero”, disse Haddad a jornalistas. Ele afirmou que também não há demandas em relação a outros ministérios. Veja a entrevista:
“O Orçamento do MDS é esse, está consignado, não há da parte do MDS pressão sobre área econômica para absolutamente nenhuma iniciativa nova. Isso vale para os demais ministérios também, não há demanda de espaço fiscal para projetos novos, e é isso, eu vim esclarecer isso, porque eu estou vendo circular uma série de coisas que não procedem”.
“As especulações sobre pedido do MDS são falsas. Não há demanda do MDS, não há pedido do MDS, não há estudo do MDS sobre esse tema”, frisou.
Cumprimento da meta
Haddad disse ainda que estão sendo preparadas medidas pontuais para cumprimento da meta fiscal de 2025, de déficit zero. Segundo ele, essas medidas serão apresentadas ao presidente Lula (PT) na próxima semana.
“As únicas medidas que estão sendo preparadas, para levar ao conhecimento do presidente, que seria hoje, mas em função do falecimento de Mujica, ou para a semana que vem, são medidas pontuais para o cumprimento da meta fiscal, como nós fizemos no ano ado”, explicou.
O presidente Lula regressou da viagem oficial à Rússia e à China e embarcou direto para o Uruguai, para participar do enterro do ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica. O petista tinha relação de amizade com Mujica, que morreu na terça-feira (13/5), aos 89 anos.
Segundo Haddad, estão sendo identificados “alguns gargalos, alguns problemas, tanto do ponto de vista da despesa quanto da receita” no Orçamento deste ano.
Sobre a peça orçamentária de 2026, o titular da pasta disse que ela “sequer começou” a ser discutida. “Vai começar no final de junho, começo de julho”, indicou.
