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Caged: Brasil cria 137,3 mil empregos com carteira assinada em janeiro

O saldo de empregos formais é decorrente de 2.271.611 de issões e 2.134.308 de desligamentos, segundo dados do Caged

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mão segurando uma carteira de trabalho azul - Metrópoles
1 de 1 Mão segurando uma carteira de trabalho azul - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Brasil criou 137.303 vagas de emprego formal (ou seja, com carteira assinada) em janeiro. Esse número representa alta em relação a dezembro, quando o país teve saldo negativo de 535.547 postos com carteira assinada (dados com ajuste). Embora tenha avançado, o resultado é menor em comparação com janeiro de 2024 (de 173.233 vagas de trabalho abertas).

O saldo é decorrente de 2.271.611 de issões e 2.134.308 de desligamentos.

Os dados referentes ao emprego formal no país estão presentes no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro, divulgado nesta quarta-feira (26/2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Vale lembrar que o resultado do mês já era conhecido, pois o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, adiantou que o Caged tinha registrado a criação de mais de 100 mil vagas. O mercado financeiro reagiu mal ao adiantamento.

Durante a entrevista coletiva, Marinho questionou o real motivo da insatisfação do mercado com os números do Caged — que vieram acima das projeções. “Estranhei um aspecto, parece que o tal do mercado ficou nervosinho, porque incapacitados que são de fazer projeções que correspondam com a realidade do Brasil”, disse ele a jornalistas.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, os analistas financeiros só “projetam baboseira e, ultimamente, só tem falado baboseira”.

“Outro registro é o estranhamento desse tal de mercado com a posição deles de que gerar emprego positivo é um mal. Não consigo entender. Que quando anuncia empregos positivos isso é um problema. Que absurdo é esse?”, acrescentou.

Marinho critica alta de juros

Ele também voltou a criticar a condução da política monetária por parte do Banco Central (BC). Segundo Marinho, a estratégia contracionista (ou seja, aumentar os juros para controlar o avanço da inflação) adotada pelo BC é “uma imbecilidade”.

“É uma imbecilidade. Nós precisamos estimular o crescimento da economia. Produzir mais para controlar a inflação. Não é inibir [o investimento no país]”, analisou o ministro.

Ele avaliou que o número de empregos formais criados foi menor em janeiro devido ao patamar dos juros. Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic, está em 13,25% ao ano e o BC já contratou outra elevação de pelo menos 1 ponto percentual em março.

“O aumento de juros inibe investimento e estrangula o orçamento. Então, eu esperava que o mercado reclamasse do aumento de juros”, ponderou. “Veja a contradição, o mercado pede mais juros”, completou ele.

Segundo Marinho, ele tem a obrigação de “alertar” o Banco Central. “Alertar o seguinte: aumento de juros inibe investimento, se inibe afeta a criação de empregos”, frisou o ministro.

Caged em janeiro

Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro apresentaram saldo positivo no mês ado. Apenas o setor de comércio registrou fechamento de postos de trabalho formal.

Confira a variação de cada atividade econômica:

  • Indústria, com criação de mais 70.428 postos;
  • Serviços, com criação de mais 45.165 postos;
  • Construção, com criação de mais 38.373 postos;
  • Agropecuária, com criação de mais 35.754 postos; e
  • Comércio, com saldo negativo de 52.417 postos.

No acumulado do ano (de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025), o saldo é de criação de 1.650.785 postos de trabalho. No mês ado, foram registrados crescimento em 17 das 27 unidades da federação (UF).

As UFs com maiores saldos são:

  • São Paulo, com 36.125 postos. Os maiores saldos foram em indústria (+26.433) e construção (+16.285);
  • Rio Grande do Sul, com 26.732 postos. O destaque positivo vai para agropecuária (+14.900) e indústria (+9.143); e
  • Santa Catarina, com 23.062 postos. O maior ganho foi no setor de indústria (+14.720).

Já as com menores saldos são:

  • Rio de Janeiro, com menos 12.960 postos. Os maiores impactos negativos foram em comércio (-8.530) e serviços (-4.635);
  • Pernambuco, com menos 5.230 postos. Os menores saldos foram em comércio (-2.677), agropecuária (-1.832) e indústria (-1.344);
  • Pará, com menos 2.203 postos. O destaque negativo vai para o setor de construção (-1.950).

Salário médio

O salário médio real em janeiro foi de R$ 2.251,33, com aumento de R$ 89,01 (+4,12%) em relação com o valor de dezembro de 2024, de R$ 2.162,32. Enquanto na comparação com janeiro do ano ado, o ganho real foi de R$ 40,75 (ou +1,84%).

Para os trabalhadores considerados típicos, o salário foi de R$ 2.284,61 (1,5% maior que o valor médio), enquanto aqueles considerados não típicos tinham salário médio de R$ 2.035,23 (9,6% menor que o valor médio).

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