body { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Alta da Selic não consegue conter inflação, que segue pesando no bolso

A taxa básica de juros (Selic) subiu para 14,75% ao ano nesta semana, enquanto a inflação de abril teve alta de 0,43%

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
GettyImages
Imagem colorida, um homem avaliando um produto dentro de um mercado - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida, um homem avaliando um produto dentro de um mercado - Metrópoles - Foto: GettyImages

Enquanto o Banco Central (BC) mantém o ciclo de escalada dos juros, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segue alta e ainda acima da meta — de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

Como divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa sexta-feira (9/5), o índice de abril subiu 0,43%, atingindo 5,53% na variação acumulada em 12 meses.

Para especialistas, a alta dos preços medidos em abril confirma que a inflação segue resistente, mesmo com os juros em patamar elevado. A taxa básica de juros, a Selic, subiu de 14,25% ao ano para 14,75% ao ano, segundo decisão tomada na última quarta-feira (6/5) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Para Pedro Ros, CEO da Referência Capital, a combinação de demanda pressionada, aumento nos custos logísticos e instabilidade fiscal contribuiu para o resultado da inflação do quarto mês do ano.

“Com esse cenário, o consumo tende a desacelerar ainda mais, especialmente nas famílias de baixa e média renda. Para o mercado, é um sinal claro de que os juros devem continuar altos por mais tempo, o que reforça a migração de investidores e consumidores para alternativas mais previsíveis e estruturadas, como ativos reais e crédito via consórcio”, explica Ros.

Felipe Vasconcellos, Sócio da Equus Capital, avalia que nesse cenário de inflação resistente, o Banco Central tende a manter os juros elevados por mais tempo. No entanto, para a próxima reunião, o Copom não indicou qual será o movimento.

Segundo o comitê, o cenário é “de elevada incerteza” e demanda cautela adicional na atuação da política monetária, além de flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação.


Entenda a situação dos juros no Brasil

  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.
  • O Brasil enfrenta uma inflação anual de 5,48%, acima do teto da meta de 4,5%, e a decisão visa segurar o avanço dos preços.
  • Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo no país.
  • Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).
  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula e do mandato de Gabriel Galípolo à frente do BC.
  • A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 17 e 18 de junho.

Com o resultado de abril, a inflação anualizada ampliou ainda mais a distância do centro da meta (de 3%).

“O atual nível da Selic, agora em 14,75%, embora necessário para conter expectativas, algumas vezes tem mostrado sinais de esgotamento como instrumento exclusivo de combate à inflação”, avalia Sidney Lima, analista CNPI da Ouro Preto Investimentos.

Para Lima, a política monetária está batendo no consumo, travando crédito e investimentos produtivos, mas ainda não conseguiu quebrar a rigidez de preços em itens essenciais.

Poder de compra segue baixo

Como mostrado pelo Metrópoles, o poder de compra da população brasileira, principalmente das classes mais baixas, está pequeno e tem ampliado a percepção negativa do governo. Com baixo poder aquisitivo, a retomada do consumo fica limitada.

Abaixo da inflação, renda do trabalhador não segue queda do desemprego

Além disso, a pressão está vindo justamente de setores com forte impacto sobre a renda das famílias, como alimentação, saúde e educação, que lideraram os reajustes em abril.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?