1 de 1 Testagem para Covid-19 é feita em vários postos móveis no Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro – Os testes positivos de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro são 98,1% da variante Ômicron. É o que divulgou a Secretaria municipal de Saúde. Desde o dia 20/12, a variante vem aumentando o seu espaço no mapeamento viral na capital e sua circulação já é considerada predominante.
Na quinta-feira (6/1), o secretário da Saúde, Daniel Soranz, havia confirmado que a suspeita era que grande parte da população diagnosticada com Covid-19 nesta semana na cidade tenha sido contaminada com a variante Ômicron.
“Pelos testes de PCR, conseguimos ver que essa porcentagem é bastante alta. A gente ainda aguarda a Fiocruz enviar os resultados. Já são mais de 200 amostras”, afirmou Soranz ao Metrópoles.
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Testes rápidos de Covid são feitos em polos criados pela Prefeitura do Rio
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Moradores precisam ar por uma triagem antes dos exames para coronavírus
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A Arena Carioca foi montada como um verdadeiro posto de saúde para os exames
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Jovens, idosos e crianças foram testados para Covid-19 no Rio
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Testagem para Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro teve longas filas nesta quinta-feira (6/1)
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Aumento dos casos de Covid no Rio fez os cariocas procurarem polos de testagem
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Longa fila no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, um dos polos de testes de Covid-19 no Rio
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Cerca de 200 amostras foram encaminhadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para análise. Os resultados devem sair até o fim da semana. Os números de casos na cidade tiveram um aumento considerável, com 41% de positividade nos testes, nessa primeira semana de 2022.
Há cerca de duas semanas, a cidade apresentava menos de 1% de confirmações para a doença. A baixa no número de casos se manteve por 17 semanas.
No estado, a taxa de crescimento está alta. Dados do que monitora casos de Covid no Rio indicam que foram registrados 5.465 casos nas últimas 24 horas. Isso representa um crescimento de 11.175% na média móvel nos últimos 14 dias (de 21 para 2.352 casos).
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação
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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível
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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano
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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta
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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante
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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa
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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente
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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde
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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas
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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados