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Na realidade, atacar a vacina em questão significa atacar três dos principais alvos prediletos de bolsonaristas: o governo de São Paulo João Doria; a China e o “comunismo” do país asiático; as vacinas em geral (principal alvo de movimentos conspiracionistas antivacinas). A respeito deste tipo de fake, temos que fazer o mesmo de sempre: 1) Não dar ouvidos a informações vindas de fontes não confiáveis. 2) Checar o conteúdo que você recebe em redes sociais. 3) Confiar na ciência. Neste sentido, a ciência atesta: a vacina é o caminho para acabar com a pandemia e a Coronavac (assim como outras vacinas aprovadas pelas autoridades sanitárias) cumpre o seu papel de proteção à população. Trends da semana As palavras mais buscadas no Boatos.org nos últimos sete dias foram, em ordem decrescente, Toyota, Whatsapp, WhatsApp, Ivermectina, México fez, Argentina, Coronavac, Hospital sirio, China recomenda cloroquina e Vale gás. 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Edgard Matsuki é editor do site Boatos.org, site que já desmentiu mais de 6 mil notícias falsas Uma das novidades do Boatos.org para 2021 é a seção “A Semana em Fakes”. Periodicamente, faremos análises sobre os assuntos mais recorrentes em termos de desinformação na internet. Este conteúdo ficará aberto para republicação em outros veículos de mídia. No momento, publicamos o conteúdo no Portal Metrópoles, Portal T5 e Conexão Marília (caso tenha interesse, entre em contato com o Boatos.org para saber as condições). Para ver todos os textos da seção, clique aqui. Receba notícias de Brasil no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! 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A Semana em Fakes: notícias falsas tentam colocar eficácia da Coronavac em xeque

Na última semana (e dias anteriores), presenciamos novos ataques ao imunizante produzido pelo Butantan

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1 de 1 FAKE-NEWS-min - Foto: Myke Sena/Especial Metrópoles

Quando o governo federal (incluindo o presidente Jair Bolsonaro) começou a mudar de postura em relação à vacinação, a desinformação sobre imunizantes chegou, inclusive, a arrefecer. Isso durou pouco tempo. Na última semana (e dias anteriores), presenciamos novos ataques, principalmente, à Coronavac.

A primeira das informações erradas apontou para um suposto relatório de alerta ao Brasil no qual a Coronavac não poderia controlar a pandemia. Na realidade, o que foi chamado de “relatório” foi a aspa de uma entrevista a um tabloide britânico. Além disso, a matéria tinha dados errados sobre eficácia do imunizante em testes.

Não demorou muito para também aparecer uma notícia falsa de que o governador de São Paulo, João Doria, havia optado por tomar a vacina da Pfizer. A informação também não procedia. Doria tomou a Coronavac, como prova a própria carteira de vacinação dele.

Já nesta semana, um vídeo sobre a situação do hospital Sírio-Libanês (em São Paulo), que estaria lotado de vacinados na UTI, começou a ser utilizado como “prova de que a vacina não imuniza”. Em algumas versões, além de a fonte da informação estar errada, o próprio hospital negou a informação e dados sobre internação de vacinados provam o contrário do que foi apontado.

As fake news sobre o assunto não pararam por aí. Ainda nos últimos dias, uma mensagem afirmava que um teste de anticorpos após a segunda dose provaria que a Coronavac não imuniza. A notícia também é falsa. Testes do tipo não, necessariamente, indicam se a pessoa está imunizada.

Para terminar, uma tese bizarra apontava que imunizados com a Coronavac ariam a ter um efeito magnético de “grudar moedas no braço”. Não é preciso nem dizer que a balela faz o menor sentido e que tudo a de um truque barato.

Essa enxurrada de ataques contra a Coronavac não é algo do acaso. Na realidade, atacar a vacina em questão significa atacar três dos principais alvos prediletos de bolsonaristas: o governo de São Paulo João Doria; a China e o “comunismo” do país asiático; as vacinas em geral (principal alvo de movimentos conspiracionistas antivacinas).

A respeito deste tipo de fake, temos que fazer o mesmo de sempre:

1) Não dar ouvidos a informações vindas de fontes não confiáveis.

2) Checar o conteúdo que você recebe em redes sociais.

3) Confiar na ciência. Neste sentido, a ciência atesta: a vacina é o caminho para acabar com a pandemia e a Coronavac (assim como outras vacinas aprovadas pelas autoridades sanitárias) cumpre o seu papel de proteção à população.

Trends da semana

As palavras mais buscadas no Boatos.org nos últimos sete dias foram, em ordem decrescente, ToyotaWhatsappWhatsAppIvermectina, México fezArgentinaCoronavacHospital sirio, China recomenda cloroquina e Vale gás.

Os desmentidos mais lidos do Boatos.org nos últimos 7 dias foram, em ordem decrescente, sobre uma promoção falsa em nome da Toyota, sobre um suposto vídeo do MC Kevin caindo da sacada, sobre a mensagem “Eu não autorizo do WhatsApp”, sobre uma suposta mudança de configuração nos grupos do WhatsApp e sobre um suposto ataque a avicultores e suinocultores na Argentina.

No Twitter, a matéria com maior engajamento foi a que desmentia o vídeo atribuído à queda de MC Kevin. No Facebook, a matéria mais compartilhada foi a que desmentia uma invasão de urnas eletrônicas brasileiras nos EUA. No Instagram, o conteúdo com maior engajamento era o que falava sobre um suposto alerta do Dr. Roberto Kalil sobre a Coronavac. Por fim, no Telegram, o texto mais visto foi o desmentia que Lula havia doado dinheiro ao Hamas. O vídeo mais visto no YouTube foi o que desmentia o vídeo da queda de MC Kevin.

Edgard Matsuki é editor do site Boatos.org, site que já desmentiu mais de 6 mil notícias falsas

Uma das novidades do Boatos.org para 2021 é a seção “A Semana em Fakes”. Periodicamente, faremos análises sobre os assuntos mais recorrentes em termos de desinformação na internet. Este conteúdo ficará aberto para republicação em outros veículos de mídia. No momento, publicamos o conteúdo no Portal Metrópoles, Portal T5 e Conexão Marília (caso tenha interesse, entre em contato com o Boatos.org para saber as condições). Para ver todos os textos da seção, clique aqui.

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