Bolo, arroz, açaí: relembre casos de envenenamento que chocaram o país
De motivação ional a financeira, os casos de uso de substâncias tóxicas com intenção homicida vem ganhando os noticiários do país
atualizado
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Nos últimos meses, casos envolvendo mortes e hospitalizações por envenenamento tomaram conta dos noticiários brasileiros. Na maioria dos casos, a substância foi encontrada em alimentos: bolo, milkshake, brigadeiro, açaí, coxinha, bombom, baião de dois. O Metrópoles fez um levantamento para relembrar os principais episódios do tipo no país.
Nesta reportagem você vai ver:
- Os últimos casos de envenenamento no Brasil, com alimentos comuns sendo usados como armas letais.
- Os detalhes das tragédias que chocaram o país, incluindo mortes de crianças, animais e famílias inteiras hospitalizadas.
- As investigações realizadas e as prisões dos principais suspeitos em episódios de grande repercussão.
Geralmente por motivações ionais, financeiras ou desentendimentos familiares, o uso de substâncias tóxicas como arma se manifesta em diferentes contextos. As vítimas variam de crianças a adultos e até mesmo animais.
Brigadeirão
Em maio de 2024, o empresário Luiz Marcelo Ormond morreu após ingerir um brigadeirão entregue pela namorada. A perícia apontou a presença de morfina em seu corpo. As acusadas, Júlia Andrade Pimenta, namorada de Ormond, e Suyany Breschak, apontada como mandante, foram formalmente indiciadas pela Justiça do Rio de Janeiro.
Cães
Junho foi marcado por uma série de relatos de envenenamento de cães na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, incluindo os animais do ator Cauã Reymond. As autoridades policiais iniciaram investigações para apurar os casos. Segundo o ator, os seus animais provavelmente foram envenenados com uma carne com chumbinho.
Bombons
Em agosto, um homem foi preso após tentar matar um amigo com bombons envenenados com chumbinho. Ainda no mesmo mês, um médico foi preso sob suspeita de ass a ex-namorada, Victoria Conceição, com um milkshake envenenado.
Açaí
Setembro trouxe à tona uma tragédia envolvendo crianças. Dois meninos morreram após ingerirem açaí contaminado com chumbinho, no Rio de Janeiro. O principal suspeito, Rafael da Rocha Furtado, ex-marido da mãe de uma das vítimas, entregou-se à polícia.
Bolo
Em outubro, sete membros de uma família em João Pessoa, Paraíba, foram hospitalizados após consumirem um bolo com clonazepam. Todos receberam alta após atendimento emergencial. No mesmo mês, em Alagoas, a professora Joice dos Santos Silva Cirino foi vítima de uma coxinha envenenada, com o marido, Felippe Cirino, sendo o principal suspeito.
Sorvete
Outro caso de grande repercussão também ocorreu em outubro, no Rio Grande do Sul, onde o médico André Lorscheitter Baptista foi indiciado por matar a esposa com um sorvete envenenado com remédios tarja preta e modificar a cena do crime com a ajuda do motorista da ambulância e o enfermeiro que atenderam a ocorrência.
Outro bolo
Já em dezembro três pessoas morreram após consumirem um bolo contaminado com arsênio, na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul. A nora da responsável pelo preparo foi presa como principal suspeita.
Baião de dois
Em janeiro deste ano, uma família de Parnaíba, no Piauí, foi vítima de um preparado tradicional de arroz, feijão verde e carne (o baião de dois), envenenado com o inseticida terbufós, resultando em quatro mortes. O padrasto foi preso como o principal suspeito.
